Cironaldo Santos (Ciró) Santanopolitano |
Ainda segundo a matéria da Folha, a revolta é total, um grupo de professores que desenvolvem atividades no Horto Florestal resolveu reagir contrário à medida deixando claro que: “o conjunto entre campo experimental, estufas e laboratórios tem sido a base para que sejam aplicados e gerados conhecimentos importantes e inéditos dentro dos aspectos botânicos, biológicos e biotecnológicos, melhoramento e conservação genética de várias espécies, especialmente as endêmicas da Bahia, nativas e com potencial para o semiárido”. Informou o diário.
A Folha foi mais adiante ao noticiar a cessão do terreno publicada no diário Oficial do Estado (DOE), sem acordo prévio com a UEFS, o que tem sido motivo de preocupação para os professores que atuam no Horto. “Diante do exposto, é lógico pensar que toda essa cadeia de atividades projetada e proporcionada pelos docentes que atuam na Unidade e outros parceiros da própria UEFS, e de outras instituições de ensino superior, será quebrada” afirmaram.
A vice-reitora da UEFS, professora Amali Mussi destacou que “não somos favoráveis a uma concessão de espaço do Horto para o Tribunal de Justiça, assim como para nenhum outro órgão. É inacreditável a forma como os fatos estão ocorrendo. O governo do Estado precisa ter conhecimento do desmonte que pode ocorrer no ensino, na pesquisa e na extensão, principalmente num contexto onde a ciência tem sido tão desvalorizada. A cessão precisa ser revista”. Declarou.
Por sua vez, o reitor,
professor Evandro do Nascimento, tem atuado tentando reverter essa situação.
“Tenho insistido no diálogo com as Secretarias de Educação e de Administração
do Estado da Bahia, para que ocorra uma audiência com o governador, com o objetivo
de reverter uma situação que trará prejuízos incalculáveis aos 23 anos de
história do Horto Florestal e de sua sólida inserção no ensino, na pesquisa e
na extensão universitária”, destacou.
REAÇÃO DA CIDADE
Diante de tanto terreno de propriedade do Estado disponível no município, muitos deles sem utilização ou baldios, a exemplo de uma enorme área da extinta Usina de Algodão, logo ali na Rua Senador Quintino, no coração da cidade, tem sido motivo de reação da parte do setor educacional contra a medida do governo do Estado ao encaminhar o desmembramento de 8.000 m2 logo do Horto Florestal, utilizada como Unidade Experimental de pesquisa pela UEFS.
Segundo o professor
Evandro Oliveira, a omissão dos deputados
feirenses sobre o problema causa espécie, principalmente Zé Neto que tem
como grande serviço, botar a cara na mídia instantaneamente para
defender exemplarmente o governo, nas obras de interesse da nossa cidade, motivo
de sempre ter votado nele para assembleia.
Quando era Coordenador
do Ciretran, em busca de terreno para a prática de exame de direção, deparei
com um sem número áreas CENTRAIS, abandonadas a exemplo dá já citada, “Usina de
Algodão”.
O fato do descaso com a
educação, recriminado por mim, às omissões dos prefeitos municipais: quando do
terreno da UFRB, me leva a enxergar uma nuvem negra parada acima da EDUCAÇÃO,
pelos governos municipais, estaduais e federais
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