Filarmônica 25 de
Março, de Feira de Santana, investe no aprimoramento de seus componentes, na
formação de novos músicos, e numa rede de intercâmbio e fortalecimento de todas
as filarmônicas da Bahia.
Filarmônica 25 de Março no distrito de Jaíba, Feira de
Santana, em 2018. O maestro é Antonio Neves. Foto: Marcus Maia |
“Conexão 25 em Banda Larga” é o nome
do projeto cultural desenvolvido, em Feira de Santana, pela Sociedade Filarmônica
25 de Março, que mantém uma das mais antigas filarmônicas em atividade na Bahia.
A entidade foi contemplada, em dezembro passado, pelo Prêmio das Artes Jorge Portugal, ficando em primeiro lugar entre as
48 propostas aprovadas na categoria de ações voltadas para a preservação e
difusão das filarmônicas da Bahia.
O projeto tem apoio financeiro do
Estado da Bahia, através da Secretaria de Cultura e da Fundação Cultural do
Estado da Bahia (Programa Aldir Blanc Bahia), via Lei Aldir Blanc, direcionada
pela Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo, Governo Federal.
Durante três meses, entre primeiro de
fevereiro e 10 de abril deste ano, o Conexão
25 em Banda Larga desenvolverá aulas tutoriais de instrumentos de sopro e
percussão para 22 crianças, adolescentes e adultos que fazem parte da Sociedade
Filarmônica 25 de Março; promoverá aulas master
classes para músicos de outras filarmônicas do estado; e realizará colóquios
voltados para mestres de bandas de diversas cidades baianas, além de
professores e pesquisadores de música, em que serão abordadas questões
relacionadas à história, repertórios, iconografia, educação patrimonial,
prática musical e gestão de sociedades filarmônicas. Devido à pandemia da Covid
19, tudo será feito por meio de aplicativos e plataformas virtuais.
Segundo o curador e produtor
executivo do projeto, o maestro Antonio Carlos Batista Neves Júnior, os
objetivos do Conexão 25 em Banda Larga
são estimular a prática musical e contribuir para a formação sociocultural de crianças,
jovens e adolescentes, principalmente aqueles em situação de vulnerabilidade
social; melhorar o nível técnico dos músicos que já atuam em bandas filarmônicas;
e estimular a consolidação de uma rede de intercâmbio entre as filarmônicas
baianas, fortalecendo, desta forma, uma das mais importantes manifestações
culturais do nosso estado.
As aulas serão ministradas pelos
professores Celso José Rodrigues Benedito, Cristiano Pereira Lira, Everaldo do
Espírito Santo e Santo, Fábio Carmo Plácido, Flávio Hamaoka, Jezyel Levy Maia
de Cerqueira, Joel Luis da Silva Barbosa, Rodrigo Machado e o próprio Antonio
Neves, todos com notório conhecimento musical e reconhecida atuação nas áreas
do ensino e da promoção de atividades relacionadas à preservação e à difusão do
repertório das bandas filarmônicas.
Filarmônica 25 de Março na década de
1950, em frente à Prefeitura de Feira. O maestro era
Tertuliano Santos. |
Assessoria de Imprensa/Jornalista Marcondes Araujo – (75) 9 9202-1483
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