O cantador pernambucano Zé Francisco foi outro que a Feira de Santana atraiu para o seu Folclore. Ele hoje já tem 15 folhetos publicados sendo o derradeiro “Colega Manoel Peitica Quando Brigou no Riacho” lançado na 15ª. FLIFS-Festival Literário de Feira. Afora isso, tem dois cds gravados e um dvd.
O folheto trata de um colega cantador de
Riacho das Almas, perto de Caruaru, em Pernambuco, onde José Francisco da Silva
foi criado e começou a cantar repentes aos 14 anos, mesmo com pouca
escolaridade pois trabalhava em roça. Em 1975, fez a primeira cantoria fazendo
dupla com João Marinho de Bezerros. Aí
depois cantou com Zé Oliveira, Zé Nascimento, Arlindo Costa de Lima e Severino
José do Sítio Cabugi.
Enviuvando, foi para o Rio de Janeiro e lá
cantou com Miguel Bezerra, Manoel Medeiros, Zé Duda, Antonio Laurindo da Paz, Moisés
Belarmino e Canário de Baê e outros na domingueira
Feira de São
Cristovão em meio a cordelistas como Neuton Cealdino, Azulão, Apolonio Alves,
Raimundo Santa Helena, Gonçalo Ferreira, Paulo Teixeira, Elias Carvalho, Maxado
Nordestino, Marcelo Soares, Cicero Vieira Mocó, Eliseu Tabajara e Zé Praxedes.
Em
uma excursão a São Lourenço, em Minas Gerais, conheceu a feirense Paula Bispo com quem casou e teve dois filhos, os gêmeos
Paulo e Paula, vindo para cá em 1989 onde reside no km. 14 da BR-116 Norte, distrito
da Matinha.
Aqui, cantou com vários repentistas,
notadamente com Dadinho e Caboquinho.
Somente em 2010 escreveu e publicou seu primeiro folheto:” Homenagem Póstuma
a Carlos Alberto” o qual era sobrinho da esposa Paula.
Aos 70 anos atualmente, Zé Francisco espera
a cantoria de viola em Feira ser mais incentivada pois, ao contrário da
Literatura de Cordel, não tem surgido novos valores e os poderes públicos não
valorizam diferentemente de outros Estados nordestinos.
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