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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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terça-feira, 13 de setembro de 2022

CANTADOR ZÉ FRANCISCO É MAIS UM NO CORDEL DE FEIRA

FRANKLIN DE CERQUEIRA MAXADO

(franklinmaxado@gmail.com)

    O cantador pernambucano Zé Francisco foi outro que a Feira de Santana atraiu para o seu Folclore. Ele hoje já tem 15 folhetos publicados sendo o derradeiro “Colega Manoel Peitica Quando Brigou no Riacho” lançado na 15ª. FLIFS-Festival Literário de Feira. Afora isso, tem dois cds gravados e um dvd.

   O folheto trata de um colega cantador de Riacho das Almas, perto de Caruaru, em Pernambuco, onde José Francisco da Silva foi criado e começou a cantar repentes aos 14 anos, mesmo com pouca escolaridade pois trabalhava em roça. Em 1975, fez a primeira cantoria fazendo dupla com João Marinho de Bezerros.  Aí depois cantou com Zé Oliveira, Zé Nascimento, Arlindo Costa de Lima e Severino José do Sítio Cabugi.

   Enviuvando, foi para o Rio de Janeiro e lá cantou com Miguel Bezerra, Manoel Medeiros, Zé Duda, Antonio Laurindo da Paz, Moisés Belarmino e Canário de Baê e outros na domingueira

Feira de São Cristovão em meio a cordelistas como Neuton Cealdino, Azulão, Apolonio Alves, Raimundo Santa Helena, Gonçalo Ferreira, Paulo Teixeira, Elias Carvalho, Maxado Nordestino, Marcelo Soares, Cicero Vieira Mocó, Eliseu Tabajara e Zé Praxedes.

     Em uma excursão a São Lourenço, em Minas Gerais, conheceu a feirense Paula Bispo   com quem casou e teve dois filhos, os gêmeos Paulo e Paula, vindo para cá em 1989 onde reside no km. 14 da BR-116 Norte, distrito da Matinha.

      Aqui, cantou com vários repentistas, notadamente com Dadinho e Caboquinho.  Somente em 2010 escreveu e publicou seu primeiro folheto:” Homenagem Póstuma a Carlos Alberto” o qual era sobrinho da esposa Paula.

    Aos 70 anos atualmente, Zé Francisco espera a cantoria de viola em Feira ser mais incentivada pois, ao contrário da Literatura de Cordel, não tem surgido novos valores e os poderes públicos não valorizam diferentemente de outros Estados nordestinos.

 

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