Os casarões tinham como característica na época, a entrada lateral. Morei, até a juventude, em um casarão na Marechal desta forma, na frente só janelas, as entradas no Beco. |
Arthur Motta era o bam bam bam de
Tiquaruçu. Fazendeirão, rico, comerciante de fumo, naquele tempo em que
essas plantações se expandiam pelos sertões, fortalecendo a economia, sendo o fumo[1]
o boi do pobre e os armazéns em Feira de Santana os símbolos desse comércio
forte. São Vicente é um arruado antigo e histórico. Na igreja do povoado, que
hoje é sede de um dos oito distritos rurais de Feira de Santana, foi batizada a
heroína baiana Maria Quitéria.
A economia regional mudou, mas as marcas desse tempo ainda podem ser vistas nas ruas do povoado de São Vicente de Tiquaruçu, em pelo menos dois imóveis construídos pelo fazendeiro, hoje de propriedade de João Pinheiro.
Lateral do casarão |
Transcrito do Blog da Feira: https://blogdafeira.com.br/home/2020/12/20/casarao-de-sao-vicente-de-tiquarucu/
[1] A
plantação de fumo nos séculos XIX e até meados do XX, era de importância capital
na Bahia (primeira colocada no Brasil), e a região, recôncavo, era responsável
por cerca de 90% da produção.
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