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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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terça-feira, 20 de janeiro de 2015

CARTA ABERTA AO OUVIDOR DO PLANSERV.

Prezado Senhor Ouvidor do Planserv.

            Meu nome é Carlos Pereira de Novaes, sou servidor público, engenheiro, professor universitário, lotado na Universidade Estadual de Feira de Santana, sob a matrícula 71000736-0 e estou inscrito no Planserv, sob o número 0800566066 e pago ou pagava, nem sei mais, “automaticamente” o meu Planserv, debitado em conta já faz muito tempo e obviamente por conta disto, estava tranqüilo, não é?
            Mas não.  Este mês fui fazer os meus exames de rotina, de saúde, e descobri que eu não estava mais no Planserv e indo no SAC de Feira de Santana, descobri que eu não fiz um recenseamento e que por conta disto fui alijado, descredenciado, de meus direitos de pessoa idosa e de cidadão de pertencer a este órgão, isto, através de uma atitude unilateral e sem avisos, pois o Planserv alega que a notícia saiu nos jornais e sem mais me alijou de meus direitos, isto com o meu pagamento sendo feito automaticamente e sem motivos aparentes, pois um recenseamento não dá direitos á um órgão de tomar uma mediada unilateral de findar um contrato que já está sendo pago automaticamente em folha, o que indica que eu existo. Defunto não paga nada.
            Ora, recenseamento é para saber se a pessoa existe e já pagava o Planserv e isto é um contrato, que não pode se recendido unilateralmente sem motivos maiores, que não pode ser um simples recenseamento, pois muitos dos usuários do Planserv são pessoas doentes que nem sabe o que é um recenseamento, pois o planserv foi feito para ajudar os doentes, não é? Eu tenho endereço fixo e o Planserv sabe disso. A universidade sabe disso. Mas não, alguém resolveu me rescindir o contrato só por que eu, que não mora em jornal nenhum, pois eu tenho um endereço fixo, não fiz o tal recenseamento. Ou seja, se eu fosse um paciente terminal, morreria, por que alguém do Planserv acha que eu não existo mais por que não fiz o tal recenseamento. Mas recenseamento é para que? Eu já pago Planserv e logo “estou vivo”. Mas não, ela, unilateralmente, me extinguiu e eu, sem saber de nada, por conta de uma rescisão equivocada, sem saber de nada, fiquei sem os meus direitos de idoso e de cidadão, mesmo pagando automaticamente a conta e sem saber de nada, fiquei sem plano de saúde. Pronto. To morto, se precisar do Planserv? Ao que parece, sim.
            Ué: contrato agora pode ser recendido unilateralmente e sem avisos, mesmo que ele seja pago integralmente e em folha? E meus direitos de fiel pagador, de idoso, para onde vão? Que negocio é esse de me alijar de meus direitos pagos e sem aviso?
            E o Planserv ainda me manda um e-mail me dizendo quem eu é que estou errado. Pode? Isto, me perdoe o termo, me parece mais é coisa de doido. Onde já se viu um órgão que cuida da saúde do servidor alijar o servidor que paga tudo certinho em folha só porque ele não fez recenseamento?
            Gostaria de dizer que eu vou mandar esta carta para os jornais de Feira de Santana, do estado, para a governadoria do estado e para o Planserv, pois deve haver mais pessoas como eu que apesar de pagar os seus direitos corretamente, sem saber, ficam inadimplentes por força de circunstâncias “desconhecidas”.

Professor Carlos Pereira de Novaes
Conjunto J. J. Lopes de Brito Bloco 8  Apto 203                            
           Sobradinho Feira de Santana BA
            Email: carlospdenovaes@gmail.com
           Telefones (71) 91636201 (75)36023128

           CEP: 44024-140
Novaes é colaborador deste blog.

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