Carlos Pereira de Novaes |
Veja
como são as coisas em nosso país, que dizem democrático.
A função logarítmica, pela
matemática, é uma série de potência.
Por exemplo, a equação Y = ln(X+1),
pelo Manual de fórmulas e de tabelas matemáticas, é igual a seguinte série
infinita:
ln(X+1) = X-X2/2+X3/3-X3/4+X5/5... (1)
Portanto, a verdadeira
derivada da função acima seria a função:
Derivada
certa
d[ln(X+1)]/dx = 1-X+X2-X/4+X5/5… (2)
Que é uma outra série infinita e não a função,
perdão, suspeita, que é nos ensinada, abaixo:
Derivada
suspeita
d[ln(X+1)]/dx = 1/(X+1) (3)
A equação 3 tem
demonstração? Tem. Ela está certa? Não. Por quê?
Vejam. Quem diz que ela não é
certa não é este professor, que nem matemático é, mas a própria matemática e
suas regras. Como é que pode uma derivada ter duas regras? Serem diferentes?
Se a derivada de uma função tipo
potência é outra, do tipo potência, como é que a derivada da equação 2, uma
série, é só, Y’=1/(X+1).
Será que não tem algo errado aqui? É
preciso examinar, mas que tem algo de errado, tem. O que será? Mas quem somos
nós para dizer, se nós nem podemos publicar o nosso livrinho Memórias de um matematiqueiro.
No entanto, este argumento, falacioso,
é usado no livro a matemática no ensino médio, do ilustre professor Elon Lima,
que, por sinal, nós não culpamos de
nada, pois ele apenas utiliza esta integral para provar que o tal do limite
“e”, famosíssimo, é “e”, no infinito, cuja integral é velhíssima.
Y = lim (1+ 1/X)X = e (4)
X
® ¥
Mas como 1 sobre ∞, que é zero, pela
matemática, pois 1 sobre zero é igual ao infinito, em qualquer calculadora, que
somado a 1 e elevado ao infinito pode dar “e”, se pela matemática o infinito
não é nem número?
Mas, no entanto, nós não podemos nem publicar
o livro, censurado pela inquisição acadêmica local, por que eles insistem em
querer dizer que o tal limite é “e”, mas sem provas cabais dessa evidência, só
por que ele, aparentemente, para números grandes, tende para “próximo” de “e”.
É! Viva a democracia que vige nos nossos meios
universitários.
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