A Amazonia, pulmão verde do
mundo, é nossa, da América
Latina, e devemos lutar
por sua preservação…
SHOW DO MEDICO BRASILEIRO NOS ESTADOS UNIDOS
Essa merece ser lida, afinal não é todo dia que
um brasileiro dá um esculacho educadíssimo nos americanos! Durante debate em
uma universidade, nos Estados Unidos, o Médico , humanista, Psiquiatra do TO.O
médico Marcos Venicios foi questionado sobre o que pensava da
internacionalização da Amazônia. O jovem americano introduziu sua pergunta
dizendo que esperava a resposta de um psiquiatra e não de um brasileiro. Esta
foi a resposta do Sr..Marcos Venicios: “De fato, como brasileiro eu simplesmente
falaria contra a internacionalização da Amazônia. Por mais que nossos governos
não tenham o devido cuidado com esse patrimônio, ele é nosso. “Como humanista,
sentindo o risco da degradação ambiental que sofre a Amazônia, posso imaginar a
sua internacionalização, como também de tudo o mais que tem importância para a
humanidade. “Se a Amazônia, sob uma ética humanista, deve ser
internacionalizada, internacionalizemos também as reservas de petróleo do mundo
inteiro. O petróleo é tão importante para o bem-estar da humanidade quanto a
Amazônia para o nosso futuro. Apesar disso, os donos das reservas sentem-se no
direito de aumentar ou diminuir a extração de petróleo e subir ou não o seu
preço.” “Da mesma forma, o capital financeiro dos países ricos deveria ser internacionalizado.
Se a Amazônia é uma reserva para todos os seres humanos, ela não pode ser
queimada pela vontade de um dono, ou de um país. Queimar a Amazônia é tão grave
quanto o desemprego provocado pelas decisões arbitrárias dos especuladores
globais. Não podemos deixar que as reservas financeiras sirvam para queimar
países inteiros na volúpia da especulação. “Antes mesmo da Amazônia, eu
gostaria de ver a internacionalização de todos os grandes museus do mundo. O
Louvre não deve pertencer apenas à França. Cada museu do mundo é guardião das
mais belas peças produzidas pelo gênio humano. Não se pode deixar esse
patrimônio cultural, como o patrimônio natural Amazônico, seja manipulado e
instruído pelo gosto de um proprietário ou de um país. Não faz muito, um
milionário japonês, decidiu enterrar com ele, um quadro de um grande mestre.
Antes disso, aquele quadro deveria ter sido internacionalizado. “Durante este
encontro, as Nações Unidas estão realizando o Fórum do Milênio, mas alguns
presidentes de países tiveram dificuldades em comparecer por constrangimentos
na fronteira dos EUA. Por isso, eu acho que Nova York, como sede das Nações
Unidas, deve ser internacionalizada. Pelo menos Manhatan deveria pertencer a
toda a humanidade. Assim como Paris, Veneza, Roma, Londres, Rio de Janeiro,
Brasília, Recife, cada cidade, com sua beleza específica, sua história do
mundo, deveria pertencer ao mundo inteiro. “Se os EUA querem internacionalizar
a Amazônia, pelo risco de deixá-la nas mãos de brasileiros, internacionalizemos
todos os arsenais nucleares dos EUA. Até porque eles já demonstraram que são
capazes de usar essas armas, provocando uma destruição milhares de vezes
maiores do que as lamentáveis queimadas feitas nas florestas do Brasil.
“Defendo a ideia de internacionalizar as reservas florestais do mundo em troca
da dívida. Comecemos usando essa dívida para garantir que cada criança do Mundo
tenha possibilidade de COMER e de ir à escola. Internacionalizemos as crianças
tratando-as, todas elas, não importando o país onde nasceram, como patrimônio
que merece cuidados do mundo inteiro. “Como humanista, aceito defender a
internacionalização do mundo. Mas, enquanto o mundo me tratar como brasileiro,
lutarei para que a Amazônia seja nossa. Só nossa!
Repeteco da ACADEMIA FEIRENSE DE LETRAS
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