JURANDIR RIBEIRO FERNANDES DE OLIVEIRA - Nasceu em
Santanópolis BA no 16 de fevereiro de 1936.
Filho de Otaviano Fernandes de Oliveira e Arlinda Ribeiro de
Oliveira.
Fez os seus primeiros anos escolares em Santanópolis com a Profª Isabel até o 5° ano Primário. Seus pais transferiram a residência para Feira de Santana e ele submeteu-se ao Exame de Admissão no Colégio Santanópolis, cursando até o 8º ano. Matriculou-se no Colégio Estadual de Feira de Santana, concluindo o Ensino do 2º Grau.
Fez vestibular na Faculdade Católica de Direito, em Salvador,
formando-se na turma de 1972.
Depois de formado volta a Feira de Santana e passa a trabalhar
no escritório de advocacia com o Dr. Hugo Navarro da Silva com quem muito
aprendeu das suas experiências com advogado. Funcionou também no Tribunal do Júri,
com várias causas, principalmente criminais.
Submeteu-se ao concurso e no dia 26 de janeiro de 1973, foi
nomeado como Delegado de Polícia do município de Feira de Santana, no governo
de Antônio Carlos Magalhães.
Foram mais de trinta anos combatendo o crime, a violência e
defendendo o direito e a ordem da cidade.
Dentre muitos desafios que enfrentou como delegado, o caso
que mais realizou nas negociações, para evitar homicídios foi o caso Leonardo
Pareja num sequestro de uma adolescente
sobrinha do então Senador, Antônio Carlos Magalhães. Isto aconteceu em 01 a 03
de setembro de 1995, ficando refém no Hotel Samburá, em Feira de Santana. Depois das negociações Pareja exigiu um carro
para fugir e o advogado Luiz Augusto Lima Silva se ofereceu em lugar de Fernanda
Viana e no caminho abandonou o seu refém e seguiu para Goiás.
Casado com a Srª Célia Maria Pimentel Barbosa com quem
tiveram os filhos: Herval Pimentel Fernandes, Funcionário do Ministério Público,
em Salvador, Meire Arlinda Barbosa Fernandes, Produtora de cinema, residente em
Los Angeles, nos Estados Unidos; Klayber Barbosa Fernandes, Funcionário da Caixa Econômica em Feira de
Santana; Wagner Mouzart Barbosa Fernandes, Motorista; Ivan Pedro Barbosa Fernandes,
Engenheiro Civil. Teve outra filha, Eneida Virginia Fernandes, falecida
acidentalmente quando adolescente.
Aposentou-se, depois de um acidente automobilístico, sofrendo sequelas de locomoção e de memória, que nos momentos de lucidez lembra-se das ações realizadas na caminhada profissional e hoje agradece a Deus por ter livrado de muitas situações perigosas e desafiadores que enfrentou.
Escrito pela santanopolitana Lélia Vitor Fernandes
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