RELATORIO APRESENTADO NO ACTO DA POSSE DA MESA ADMINISTRATIVA
DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA
DA VILLA DA FEIRA DESANTANNA
no dia 2 de dezembro de 1866,
Carlos Alberto Brito, Santanopolitano, contribuindo
para a restauração da história da Santa Casa de Misericórdia de Feira de Santana.
Enviou o 3º relatório - João Batista confirmou que já tinha havido dois
anteriores - este documento esclarece finalmente algumas assertivas ocorridas
anteriormente. Veremos as principais dúvidas
· A sociedade de Feira de Santana contribuiu
com 18 contos e o Imperador com dois contos para a compra do Casarão...
R. ...solicitando permissão para possuir com bens de raiz até a quantia de 30:000$; por quanto, por decreto de 24 de julho último, em officio de 26 de agosto, concedeu-nos o governo imperial licença para construir no terreno, doado á nossa irmandade pela lei provincial n. 844 de 3 de agosto de 1860, um prédio que não excedesse daquelle valor, para servir de hospital permanente, com a clausula de principiar a edificação dentro de dous annos e ficar concluída cm quatro, contados da dala do referido decreto.
Nesta parte do relatório de 1966, quase sete anos após a visita de D, Pedro II, o objetivo era construir um hospital e não comprar um prédio, e não havia mais recurso, nem para iniciar a construção quiçá 20 contos, comprovado no trecho seguinte: ...a seguir em virtude do mau estado dos cofres públicos, adoptarão entretanto a lei n.° 983 de 28 de maio ultimo, que restabeleceu a concessão das 20 loterias votadas em 1860, mandando que destas corressem cinco por anno. A estimativa do prédio intencionado à ser contruido, de acordo com o projeto de engenheiro húngaro Ladislau de Videki, a qual, segundo o orçamento que a acompanhou, poderá ser executada, no que é por ora suttfficienté, com a despeza de réis 11:200$.
Ver também: HISTÓRIA DA SANTA CASA DA MISERICORDIA DE FEIRA DE SANTANA - I
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