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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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sexta-feira, 3 de janeiro de 2020

REGISTROS HISTÓRICOS DE 03/01


“MEMÓRIAS DE ARNOLD FERREIRA DA SILVA"
Organizado pelos santanopolitanos, Carlos Alberto Almeida Mello e Carlos Alberto Oliveira Brito e editado "Fundação Senhor dos Passos". Núcleo de Preservação da Memória Feirense - Rollie E Poppino.



Dia de hoje no tempo.

1885 - Chuva de pedras na freguesia Gameleira.




1888 - A câmara municipal compra ao coronel João Pedreira o sobrado à esquina da praça do mesmo nome, onde já funciona o governo da comuna, (foto abaixo).

Prédio adquirido pela câmara municipal, referido na nota acima.

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1908 - Assume o lugar de secretário da inten­dência e diretor da secretária do conselho o ci­dadão Antonio d’Almeida Ramalho.



Nota do Blog: João Pedreira de Cerqueira, grande empreendedor feirense. vale ressaltar outra construção, notável para a época.


Pouca gente sabe, mas o casarão foi construído, entre os anos de 1850 e 1858, pelo Coronel João Pedreira de Cerqueira, importante comerciante e político feirense, com o intuito de hospedar o imperador Dom Pedro II e sua esposa, Dona Teresa Cristina[1]. Entretanto, de acordo com relatos de diversos historiadores, em função de divergências políticas e questões financeiras, o casal imperial, que veio a Feira de Santana em 7 de novembro de 1859, acabou se hospedando na casa do Coronel Joaquim Pedreira, primo e rival do construtor do imóvel. O imponente sobrado que realmente serviu de abrigo à família real ficava na antiga Rua Direita, hoje denominada Conselheiro Franco. Demolido, como quase todos os prédios antigos da cidade, deu lugar ao Centro Empresarial Mandacaru.
O fato, no entanto, não diminui a importância do casarão da Praça Carlos Bahia. A edificação tem um imenso valor histórico e arquitetônico. De estilo Eclético, com clara influência Gótica, demarcada pela presença de inúmeros arcos ogivais e rosáceas, o prédio foi vendido à Santa Casa de Misericórdia em 1865, com a finalidade de abrigar o Imperial Asylo dos Enfermos, que, posteriormente, passou a se chamar Hospital Dom Pedro de Alcântara. A unidade de saúde atendia gratuitamente os doentes da região e funcionou no local por 91 anos, até ser transferida para o bairro Kalilândia.
Logo em seguida, o prédio passou a abrigar o 1º Batalhão de Polícia de Feira de Santana, permanecendo ali até 1985. Segundo os moradores mais antigos dos arredores, muitos estudantes, intelectuais e políticos feirenses, acusados de crime de subversão, foram conduzidos às dependências do casarão e ali interrogados, pelo comando do Regime Militar.

PALÁCIO DO MENOR – Em 1987, o casarão passou a sediar o Palácio do Menor, entidade criada para abrigar crianças órfãs e em risco social. Durante longos anos, a instituição funcionou em condições precárias, já que parte do prédio, quase totalmente em ruínas, corria sérios riscos de desabar. Desativado tempos depois, o imóvel foi relegado ao esquecimento durante muitos anos, até ser doado ao Sesc.
Com a estrutura comprometida pelo tempo e pela falta de manutenção, o casarão, até hoje chamado de Palácio do Menor, passou mais sete anos intocado e inativo, tornando-se motivo de preocupação para historiadores e intelectuais feirenses, que temiam que novos desabamentos impossibilitassem a recuperação da edificação. No início de 2014, no entanto, reconhecendo o valor histórico do imóvel, o Sesc anunciou a restauração, que, segundo a entidade, seria realizada com a supervisão técnica do Instituto do Patrimônio Artístico Cultural da Bahia (IPAC). Alguns historiadores

Este prédio, diferentemente do que conta alguns historiadores locais, foi comprado a preços baixos por vinte contos de reis, sendo que D. Pedro II, deu 2 contos e a sociedade feirense da época completou com os dezoito contos.




[1] Outro contestam esta versão, mesmo porque Coronel João Pedreira de Cerqueira, morava neste casarão com a família.
r Fonte: “Tribuna Feirense”, Ísis Moraes - 26 de setembro de 2018.

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