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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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sábado, 22 de março de 2014

HISTÓRIA DA MICARETA - 3


ANTECEDENTES
Algumas páscoas da folia tinham sido levadas a efeito antes de 1937, de apenas um ou dois dias, para marcar o fim da quaresma, mas nunca com a intenção de ser transformada numa festa de tamanhas proporções, de nome nacional, verdadeiro e autêntico carnaval, muito mais animado, mesmo, do que muitos camavais que por aí ou por alhures se realizam.
Em 1934, por exemplo, realizou-se, de forma pálida e fraca, é bem verdade, um baile micaretesco, promovido pelo cordão “Os Duvidosos”.
O baile, desprovido de muita animação, foi levado a efeito no bairro da Barroquinha, na Praça Dois de Julho.
Em 1936, na mocidade feirense fez realizar, no sábado de Aleluia, na Sociedade Filarmônica Vitória, o “Baile dos Malandros”. Aquele histórico sábado de Aleluia, chamado de Folia Complementar do Carnaval, ou de o Segundo Camaval do Ano, era, praticamente, o embrião da nossa micareta.
Os “Amantes do Sol” e os “Duvidosos” desfilaram pelas ruas, enquanto o povo cantava a música de Aloísio Resende, “V.S”.
As festas camavalescas da época ficavam circunscritas, apenas, à Rua Direita, chamada da Av. da Alegria e a Feira de Santana não era a grande cidade de 120 mil habitantes, mas sim a pequena cidade de pouco mais de 19 mil habitantes.
E com estas festas da pascoela, realizadas esparsamente, foi nascendo a micareta feirense, foi aparecendo o desejo de se terminar, de uma vez por todas, com as festas camavalescas, para realizar-se a festa micaretescas, hoje integrada na alma do povo feirense e na vida da cidade.



Fonte: Alencar, Helder “ 31 anos de micareta”


 


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