O CARNAVAL NA FEIRA
Passado a fase do entrudo, a cidade começa a viver o período carnavalesco propriamente dito e, em 1891, a imprensa falava em carnaval, que teve a sua primeira agremiação fundada em 1924, o "Clube Carnavalesco 2 de Julho".
Oscilando entre animação em certos anos e o fracasso em outros, o carnaval foi vivendo na Feira de Santana, proporcionando ao povo momentos de inesqueciveis de alegria, até que o aparecemento da rodovia para Salvador decretasse o início do declinio carnavalesco, aparecendo fraco e sem grande movimentação, o tríduo de momo de 1932.
A nova rodovia determinava a ausência de foliões, que
preferiam o carnaval de Salvador.
Menção especial merece o carnaval feirense de 1929, não só pela animação que reinou, como também pela revolta popular acontecida na terça-feira, quando a cidade ficou às escuras por certo tempo.
Portando velas, o povo realizou enorme passeata até a sede da Cia. Melhoramentos, que ficava situada defronte do local onde hoje se ergue o Feira Tênis Clube, sendo contido, entretanto, pelo então Intendente Municipal, Dr. Elpidio Raymundo da Nova.
Voltando a luz, o povo se divertiu na praça da Matriz até as primeiras horas da madrugada de quarta-feira, ao som da Sociedade Filarmônica 25 de Março, que, no coreto, realizava Retreta.
O fracasso do carnaval feirense, com a animação caindo de ano para ano, foi determinado o nascimento das festas de após páscoa, que, pouco a pouco ganharam mais animação e consistência, até o surgimento definitivo.
O carnaval de 1937, um dos últimos realizados nesta cidade, apresentou a Srta. Eunira Alves Boaventura como Rainha e as Srtas. Teté Fernandes, Mairia Luiza Motta, Bernadete Lima Santos e Mary da Silva Azevedo, como princesas.
O Sr. Heráclito Dias de Carvalho, Prefeito Municipal na época, e por siii.il um dos mais operosos que já passaram pelo Governo da Feira de Santana era o Presidente de Honra da Comissão, que era constituída, na parte executiva, pelos srs. Oscar Erudilho, Hermógenes Santana, Alvaro Moura Carneiro, Rodolfo Balalai, Pedro Matos e Victor Santana.
Menção especial merece o carnaval feirense de 1929, não só pela animação que reinou, como também pela revolta popular acontecida na terça-feira, quando a cidade ficou às escuras por certo tempo.
Portando velas, o povo realizou enorme passeata até a sede da Cia. Melhoramentos, que ficava situada defronte do local onde hoje se ergue o Feira Tênis Clube, sendo contido, entretanto, pelo então Intendente Municipal, Dr. Elpidio Raymundo da Nova.
Voltando a luz, o povo se divertiu na praça da Matriz até as primeiras horas da madrugada de quarta-feira, ao som da Sociedade Filarmônica 25 de Março, que, no coreto, realizava Retreta.
O fracasso do carnaval feirense, com a animação caindo de ano para ano, foi determinado o nascimento das festas de após páscoa, que, pouco a pouco ganharam mais animação e consistência, até o surgimento definitivo.
O carnaval de 1937, um dos últimos realizados nesta cidade, apresentou a Srta. Eunira Alves Boaventura como Rainha e as Srtas. Teté Fernandes, Mairia Luiza Motta, Bernadete Lima Santos e Mary da Silva Azevedo, como princesas.
O Sr. Heráclito Dias de Carvalho, Prefeito Municipal na época, e por siii.il um dos mais operosos que já passaram pelo Governo da Feira de Santana era o Presidente de Honra da Comissão, que era constituída, na parte executiva, pelos srs. Oscar Erudilho, Hermógenes Santana, Alvaro Moura Carneiro, Rodolfo Balalai, Pedro Matos e Victor Santana.
A comissão de propaganda apresentava: Antônio Garcia,
Oscar Erudilho, Elziário Santana, e Arlindo Ferreira, sendo a Comissão de
Bailes assim constituída: Oscar Marques, Antônio Matos, Edgar Vasconcelos,
Alvaro
Carvalho e Almiro Portugal.
Joaquim Costa, José Maciel Ribeiro, Florisberto Moreira e Tertuliano Carneiro, eram encarregados da ornamentação das ruas, enquanto Jacy Assis, Ceres Figueredo, Eunira Boaventura, Cremilda Sampaio, Maninha Assis,
Eunice Alves Boaventura, Maria Luisa Motta, Eldira Boaventura e Bernadete Lima Santos compunham a Comissão Feminina.
Carvalho e Almiro Portugal.
Joaquim Costa, José Maciel Ribeiro, Florisberto Moreira e Tertuliano Carneiro, eram encarregados da ornamentação das ruas, enquanto Jacy Assis, Ceres Figueredo, Eunira Boaventura, Cremilda Sampaio, Maninha Assis,
Eunice Alves Boaventura, Maria Luisa Motta, Eldira Boaventura e Bernadete Lima Santos compunham a Comissão Feminina.
A Festa dos Zíngaros
Antes dos festejos carnavalescos de 1937, a Comissão Feminina realizou a Festa dos Zíngaros, que foi assim comentada por um cronista da época: “A Encantadora Festa dos Zíngaros, promovida pela prestigiosa Comissão
Feminina, foi o prenúncio do brilhantismo do Triduo da Folia em que (podemos já informar), só haverá bailes a fantasia em as noites de sábado, 6 de fevereiro próximo, e da segunda-feira gorda, reservados o domingo e a terça-feira de Momo para as passeatas vespertinas e noturnas de cordões, batucadas, ranchos, e blocos e para o corso de veículos ornamentados.
Falharam as previsões do cronista sobre o êxito do carnaval de 1937 e a velha Fâlha do Norte anunciava que a “Feira divertiu-se, mas ficou insatisfeita”.
Foi aí que o Prof. Antônio Garcia, um dos redatores da “Folha”, sugeriu a realização da Páscoa da Folia, dando, definitivamente, início à chamada Micareta.
Era o carnaval de 1937 aguardando com a máxima ansiedade pelo povo, que se divertiu pouco, sem sentir-se plenamente satisfeito, pois chuvas intensas e fortes desabaram sobre a cidade durante o tríduo carnavalesco, especialmente na chamada terça-feira gorda, a partir das 15 hs., quando as chuvas foram mais fortes,prolongando-se, ainda, por toda a quarta-feira de cinzas.
Antes dos festejos carnavalescos de 1937, a Comissão Feminina realizou a Festa dos Zíngaros, que foi assim comentada por um cronista da época: “A Encantadora Festa dos Zíngaros, promovida pela prestigiosa Comissão
Feminina, foi o prenúncio do brilhantismo do Triduo da Folia em que (podemos já informar), só haverá bailes a fantasia em as noites de sábado, 6 de fevereiro próximo, e da segunda-feira gorda, reservados o domingo e a terça-feira de Momo para as passeatas vespertinas e noturnas de cordões, batucadas, ranchos, e blocos e para o corso de veículos ornamentados.
Falharam as previsões do cronista sobre o êxito do carnaval de 1937 e a velha Fâlha do Norte anunciava que a “Feira divertiu-se, mas ficou insatisfeita”.
Foi aí que o Prof. Antônio Garcia, um dos redatores da “Folha”, sugeriu a realização da Páscoa da Folia, dando, definitivamente, início à chamada Micareta.
Era o carnaval de 1937 aguardando com a máxima ansiedade pelo povo, que se divertiu pouco, sem sentir-se plenamente satisfeito, pois chuvas intensas e fortes desabaram sobre a cidade durante o tríduo carnavalesco, especialmente na chamada terça-feira gorda, a partir das 15 hs., quando as chuvas foram mais fortes,prolongando-se, ainda, por toda a quarta-feira de cinzas.
Fonte: Alencar, Helder “ 31 anos de micareta”
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