Carlos Pereira de Novses |
Fazem
anos e anos que este professor tenta, em seu meio de trabalho, fazer as pessoas
pensarem sobre as coisas que ensinamos e umas até fora de sua área se atuação
profissional. Por quê?
É por que a gente vê tanta besteira
por ai e tem que ficar quieto, mesmo que a besteira seja absurda, mas não
adianta, porque hoje, ninguém pensa em nada. Pensar para quê? Isto parece até brincadeira,
mas não é. É lamentável. Vejam uns exemplos.
Que a camada de ozônio é na
estratosfera ou depois. Mas como, se o ozônio é mais denso que o oxigênio, pela
própria físico-química
O sol é feito de hidrogênio e de
hélio. Mas como? Àquela temperatura, se o sol fosse de hidrogênio, ele seria
ultraleve e ademais, o hidrogênio mais denso, aquele que fica no fundo de
recipientes, é a baixíssimas temperaturas.
Que a lua gira em torno de si mesma,
com giros síncronos? Mas como, se a lua fica na mesma posição sempre para todo
mundo? Ela gira?
Por exemplo, o tal limite matemático
mais famoso deste mundo, que uns dizem que é de Leonard Euler e outros de Jacob
Bernoulli, vai saber, se nós o estudar por expansão dá zero, mas todo mundo
afirma que é “e” e sem provas.
O número p oficial é o de uma série e vale 3,14159265358979..., e
é um número irracional e não é a área do círculo com o raio unitário, o p pitagórico, cujo valor, por um grande sofftware, o
mat-lab, é de 3.14157795860631.
Que
o universo nasceu de um super explosão e de um único ponto. Mas como, se a
definição de gravitação é feita com pelo menos duas massas?
Em matemática, o famoso número “i”
que este professor estuda, é a raiz de “-1”, que se a gente eleva a 4,
dá 1 e, portanto, “i” pode ser 1 ou sua raiz.
No entanto, a gente perde uma vida
inteira fazendo dois livros, que são:
“Memórias de um matematiqueiro-álgebra
pseudo-real”
“Memórias
de um matematiqueiro-sobre um limite matemático bem estranho” E as
pessoas pensam que é brincadeira, que é bobagem, tudo mostrado ao vivo e a
cores, mostrando que não existem números complexos, que aquele limite não é
“e”, mas no máximo passa perto de “e” e não é o limite no infinito e sim, o
máximo daquela função e não pode sequer mostrá-lo, por que o meio da gente é
pusilânime, dogmático, sectário e castrador, uma inquisição, fechada.
Ou seja, a gente só aprende a dizer:
sim, senhor, e amém. É proibido se questionar em nossas universidades. Tem que
aceitar tudo como verdades.
Ora
aqui ninguém esta falando da verdade, é só uma opinião, que pode ser até que
seja verdade ou não. Qual é o problema? Ciência nenhuma é feita de verdades, só
são postulados. Mas não, o campo é fechado. É só amém!
Mas
por que isto ocorre? É resquício do autoritarismo que nos persegue e que muitos
já utilizam e não percebem. Chama-se controle da opinião.
Ora,
uma universidade deveria se pautar em um diálogo claro e não na falta de
opinião, mesmo que esta seja contraditória ou até estapafúrdia.
E
outra coisa, isto não é discurso político, pois este professor já está à beira
de uma aposentadoria, pois já é bananeira que já deu cacho, se é que o deu,
pois nem suas bananas pode vender, proibidas pelo serviço de censura.
Acordem
minha gente. Pensem e parem de acreditar em conversa mole.
Feira de Santana, 06/ 02/2013. Carlos Pereira de Novaes. Professor da UEFS.
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