Antônio Manoel de Araújo |
Nasceu
em Feira de Santana, no distrito de Tiquaruçu. dia 09 de julho de 1924. Filho
de José Gregório de Araújo e Julieta Frutuoso de Araújo.
Casou-se com a Sra Regina Ricci de Araújo, com quem teve dois fihos: José
Caetano (engenheiro agrônomo) e Antônio Marcelo (acadêmico de Administração),
tendo 4 netos.
Professor pela Escola Normal Rural, contador pelo Colégio Santanópolis, poeta, tabelião do Cartório do 1° Oficio, por mais de 40 anos, quando se aposentou em 1998 e comerciante de tecidos no distrito de Tiquaruçu e Feira de Santana.
Militou na política feirense, sendo vereador por 4 legislaturas e exerceu o cargo de Secretário Municipal de Finanças. Candidatou-se a prefeito de Feira, mas não logrou êxito.
Colaborou na imprensa local, no jornal Vanguarda, que foi um dos fundadores, publicando artigos. Foi membro do Rotary Internacional, onde já foi governador do Distrito 455; do Rotary Clube Feira Leste, onde exerceu muitos cargos; membro fundador da ACAFS (Associação Comunitária dos Amigos de Feira); sócio fundador do Clube de Campo Cajueiro, sendo um dos 10 primeiros Diretores e membro da Filarmônica 25 de Março.
Lecionou Pedagogia e Didática, na Escola Normal Rural de Feira de Santana.
Como poeta, participou das antologias: “Florilégio”, Poetas Feirenses” de autoria de Alberto Boaventura e “Memorial Poético de Feira de Santana”, sob a coordenação de Lélia Vitor Fernandes de Oliveira.
Recebeu a Comenda Maria Quitéria, a Comenda Vereador Dival Machado (2003), conferidas pela Câmara Municipal de Feira de Santana.
Faleceu no dia 29 de julho de 2006.
Professor pela Escola Normal Rural, contador pelo Colégio Santanópolis, poeta, tabelião do Cartório do 1° Oficio, por mais de 40 anos, quando se aposentou em 1998 e comerciante de tecidos no distrito de Tiquaruçu e Feira de Santana.
Militou na política feirense, sendo vereador por 4 legislaturas e exerceu o cargo de Secretário Municipal de Finanças. Candidatou-se a prefeito de Feira, mas não logrou êxito.
Colaborou na imprensa local, no jornal Vanguarda, que foi um dos fundadores, publicando artigos. Foi membro do Rotary Internacional, onde já foi governador do Distrito 455; do Rotary Clube Feira Leste, onde exerceu muitos cargos; membro fundador da ACAFS (Associação Comunitária dos Amigos de Feira); sócio fundador do Clube de Campo Cajueiro, sendo um dos 10 primeiros Diretores e membro da Filarmônica 25 de Março.
Lecionou Pedagogia e Didática, na Escola Normal Rural de Feira de Santana.
Como poeta, participou das antologias: “Florilégio”, Poetas Feirenses” de autoria de Alberto Boaventura e “Memorial Poético de Feira de Santana”, sob a coordenação de Lélia Vitor Fernandes de Oliveira.
Recebeu a Comenda Maria Quitéria, a Comenda Vereador Dival Machado (2003), conferidas pela Câmara Municipal de Feira de Santana.
Faleceu no dia 29 de julho de 2006.
Antonio Manoel de Araújo nasceu em São Vicente (atual Tiquarussu), distrito de Feira de Santana, em 9 de julho de 1924. Seu pai, José Gregório Araújo ou “Seu Zezinho” era um pequeno criador de gado, negociante de fumo e administrador do distrito. Sua mãe Dona Julieta, foi por mais de cinqüenta anos professora primaria e é ate hoje carinhosamente lembrada pelos moradores de São Vicente.
ResponderExcluirCom a mãe aprendeu as primeiras letras. Formou-se professor pela Escola Normal de Feira de Santana, e contador pelo Colégio Santanópolis. Antonio Manoel de Araujo começou sua vida como professor até que o pai, Seu Zezinho, ajudou-o a abrir uma pequena loja de tecidos em São Vicente e pouco tempo depois em Feira de Santana. Naquele tempo, década de 40, Antonio Araújo trabalhava em Feira de Santana e nos finais de semana montado num burro ia visitar os pais em São Vicente. Sua loja chegou a prosperar, sendo procurada pelos moradores da antiga Feira devido ao bom sortimento de que dispunha.
Seu gosto pelas letras e o ambiente da casa de seus pais, sempre aberta aos moradores do distrito, fizeram-no iniciar-se na vida pública e assim o pequeno comerciante tornou-se também vereador.
No inicio da década de 50 um escândalo movimentou a vida política de Feira de Santana. Foi instaurado um inquérito pela Corregedoria do tribunal de Justiça, para apurar denuncias de crimes praticados no tabelionato de 1° oficio de notas. Exonerado o tabelião pelo governo de estado, as forças políticas da época precisavam encontrar um nome capaz de restaurar a fé pública da serventia e o prestígio do Poder Judiciário do Município. Nomeado tabelião, contando com o apoio de toda a comunidade, inclusive dos adversários políticos, desde a indicação de seu nome, Antonio Manoel de Araujo dedicou-se a nova e difícil incumbência de restaurar o tabelionato. Diligentemente, com paciência, rapidez e com o máximo de discrição corrigiu centenas de irregularidades, preservando a integridade do Oficio, do Judiciário e impedindo que o escândalo se prolongasse indefinidamente. Seu esforço recebeu o reconhecimento do povo e das autoridades envolvidas no caso.
Em 1961, depois de longo namoro e noivado casou-se com Dona Regina Therezita Ricci, filha de imigrantes italianos residentes em Salvador, com quem teve dois filhos, Caetano e Marcello.
Em 1966, a vida política de Feira de Santana passou por outra situação delicada. Tratava-se da primeira eleição municipal com o bipartidarismo e Antonio Manoel de Araujo foi escolhido pela legenda que nasceu para fazer oposição ao regime de 1964. Numa época em que filiar-se ao MDB era temerário ele foi o 1° candidato a prefeito do partido.
Na década de 70, já afastado da vida partidária, retornou à vida pública para ocupar a Secretaria de Finanças do prefeito Nilton Falcão. Sobre este fato declarou: “Só aceitei o cargo depois da aprovação do meu partido (MDB), em reunião na residência de D. Eduardo Froes da Mota. Todos os meus companheiros aprovaram”.
Professor, comerciante, vereador, candidato a prefeito, tabelião, fundador do Rotary e rotariano atuante, fundador e colaborador do jornal Vanguarda, membro fundador da associação Comunitária dos Amigos de feira de Santana (ACAFS), sócio fundador do Clube de Campo Cajueiro, um dos primeiros diretores da Filarmônica 25 de Março, Antonio Manoel de Araujo foi um cidadão no completo sentido da palavra.
É muito comum discutir-se cidadania com foco nos direitos do cidadão. Meu avô foi um exemplo de cidadania como dever. Em contraposição ao sujeito contemplativo, omisso e absorvido em si mesmo, ele participou ativamente da vida de sua cidade. Um verdadeiro feirense que conquistou a amizade de muitos e o respeito de todos os seus conterrâneos.
Bernardo Bahia de Araujo
Caro Bernardo, fazendo uma busca sobre dados da minha família materna, me deparei com seu texto sobre Tio Antônio (irmão de minha mãe, dona Joselita Frutuoso de Araújo Macêdo). Gostei de ler seu texto e ter mais conhecimento sobre a bela trajetória de Tio Antônio. Um abraço!
ExcluirObrigado Bernardo, pelo o enriquecimento da biografia do Santanopolitano Antonio Manoel de Araújo.
ResponderExcluirO Blog teve como Fonte: Oliveira, Lélia Vitor Fernandes de “Inquilinos da Casa da Cidadania”.
ANTONIO MANOEL DE ARAÚJO FOI MEMBRO E PRESIDENTE, ENTRE OUTROS CARGOS, DO ROTARY CLUB DE FEIRA DE SANTANA E NÃO DO FEIRA LESTE COMO CONSTA EQUIVOCADAMENTE NA BIOGRAFIA.
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