Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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domingo, 26 de junho de 2022

UM FIM

Santanopolitano
Nasceu em Caruaru – PE, em 22.12.1951. Formado em Administração de Empresas. É professor, Jornalista, radialista e correspondente de diversos jornais. Poeta e escritor, participou de diversas antologias, premiado duas vezes em concursos literários. Escreveu “As liberdades e convicções do Homem”; “Inocente República”; “Saudade do Futuro”; “A Fragilidade da Vida”; Quase Feliz; “O Socialismo e a Igreja Católica” entre outras publicações e atividades.

UM FIM

Tudo na vida tem um fim.

Não faz de conta que esse axioma não chegará até você.

Não recorra a esforços amnésicos

não vencerás a impossibilidade da ressurreição.

Nada de riqueza ou paraíso

Não existe outro iado; informações não há

Brigas por um qualquer,

Vida de dor; sofrimento; egoísmo; dinheiro e poder,

No fim nada se aproveita.

Brigas por um qualquer, o fim é o mesmo A metamorfose defronte de, que voita ao nada,

O que não existia, recriou-se para deixar de existir. Quando eu paro, deixo de existir Quando durmo sou esperança da humanidade Que teima em antecipar sua extinção.

A mesquinhez é seu verdadeiro legado Diante da insignificância universal.

Sempre querendo à ubiquidade nunca alcançada,

Tudo na vida tem fim.

Deixe-me em paz, dane-se.

Transcrito Revista da Academia Feirense de Letras - 2021. Ano XV - 11


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