Santanopolitano |
Tudo na vida tem um fim.
Não faz de conta que esse axioma
não chegará até você.
Não recorra a esforços amnésicos
não vencerás a impossibilidade da
ressurreição.
Nada de riqueza ou paraíso
Não existe outro iado;
informações não há
Brigas por um qualquer,
Vida de dor; sofrimento; egoísmo;
dinheiro e poder,
No fim nada se aproveita.
Brigas por um qualquer, o fim é o
mesmo A metamorfose defronte de, que voita ao nada,
O que não existia, recriou-se para
deixar de existir. Quando eu paro, deixo de existir Quando durmo sou esperança
da humanidade Que teima em antecipar sua extinção.
A mesquinhez é seu verdadeiro
legado Diante da insignificância universal.
Sempre querendo à ubiquidade nunca
alcançada,
Tudo na vida tem fim.
Deixe-me em paz, dane-se.
Transcrito Revista da Academia Feirense de Letras - 2021. Ano XV - 11
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