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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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terça-feira, 14 de junho de 2022

CHIQUINHO CARIBÉ, O GRANDE EMPREENDEDOR

 

O colunista social, mais lido e influente que já houve em Feira de Santana, EME PORTUGAL, convida o colega Hélio Dórea, feirense radicado Vitória do Espírito Santos, como diz o texto ao lado, para escrever em sua coluna semanal no jornal Folhas do Norte, em 1957.

Na coluna Hélio faz uma referência a Francisco Caribé, mais conhecido como Chiquinho Caribé, citando a construção da primeira piscina em nossa cidade.

Desde garoto tinha admiração pelo que se falava de Chiquinho Caribé, inclusive o que se contava de forma debochada, das “besteiras” ditas por ele.

Mais tarde deduzi que as “besteiras” ou mentiras, tinham razão de ser.

De acordo com o Santanopolitano Adilson Simas em seu  Blog por Simas

Francisco Barbosa Caribé, o comerciante “Chiquinho Caribé, foi o último prefeito nomeado entre o fim do Estado Novo e as novas eleições pós redemocratização, realizadas em 21 de dezembro de 1947.

 

Chiquinho Caribé
Assumiu em junho de 1947 com a desincompatibilização de Edelvito e ficou até a posse de Aguinaldo Boaventura, em 16 de maio de 1948. Na eleição para vereador em 1950, quando surgiram Chico Pinto e Wilson Falcão, Chiquinho também foi candidato e se elegeu.

Comerciante bastante querido, Chiquinho passou a ser mais querido na cidade às 16 horas de sábado, 28 de maio de 1960, quando inaugurou festivamente a “Galeria Caribé”.

A Galeria Caribé mudou o estamento do mercado da Princesa do Sertão. Na minha opinião foi um salto na modernidade de estabelecimentos varejista, como o Shoping Iguatemi (atual Boulevard) foi um pulo de modernidade recentemente. 

A Galeria tinha uma forma de ele com acesso aos dois centro comercias de Feira de Santana, Praça João Pedreira e Rua Sales Barbosa, com dois pavimentos.

Danillo Ferreira (foto) fundador e editor do Feirenses. Blogueiro desde 2004 e feirense desde sempre. No seu blog o FEIRENSE  fez ótima  postagem, recheada de fotos, que replicamos.

Nos dias de hoje quem passa pelo Calçadão Sales Barbosa (na altura do Mercado de Arte) ou pela Avenida Getúlio Vargas (na altura da Praça da Bandeira) não desconfia que exista uma artéria de estabelecimentos comerciais ligando as duas vias, até por conta da intensa movimentação e ocupação informal do espaço naquela região. Mas ali está a primeira galeria de Feira de Santana, a Galeria Caribé, fundada no ano de 1960.

 

De acordo com o jornalista e memorialista Adilson Simas, em 28 de maio de 1960 o comerciante Francisco Barbosa Caribé, conhecido como Chiquinho Caribé, trouxe para a cidade a novidade. Além de comerciante, Francisco foi o último prefeito nomeado entre o fim do Estado Novo e as novas eleições pós-redemocratização (em 1947). 

Hoje a Galeria Caribé é um desses espaços feirenses que preserva o espírito empoeirado do passado, com estabelecimentos quase nada conectados com a modernidade.

São poucos estabelecimentos, pois a própria galeria tem extensão curta, comparada com os shoppings contemporâneos. A maioria dos espaços é ocupada por relojoarias, que vendem principalmente relógios usados, além de realizar consertos e reparos. Entre lupas, engrenagens e pinos, os relojoeiros trabalham minuciosamente para fazer o tempo girar. Testemunhar esses profissionais da Galeria Caribé é uma experiência estética que remete à Invenção de Hugo Cabret, o filme de Scorsese.

Senhoras criteriosas escolhem as linhas e agulhas de crochê num armarinho ali instalado. As prateleiras e estantes denunciam a longevidade do local: muitos casacos, xales e outras peças de lã feirenses brotaram daquela fonte. O nome do armarinho está escrito em letra medieval, outro indício de uma época que saiu da moda.

Já no corredor que desemboca na Avenida Getúlio Vargas, imagens de santos católicos estão dispostas em toda a parede. É o mostruário de uma loja de artigos católicos, que vende livros, suprimentos para altares, roupas e artigos de decoração com temas cristãos. Santo Antônio, São Jorge, São Francisco, as diversas Nossas Senhoras… várias expressões do sagrado imantando o corredor antigo da primogênita galeria de Feira de Santana.



Ops! Faltou o comentário sobre as besteiras ditas por Chiquinho, que na verdade era uma forma de explicar para época, coisas inusitadas. Os políticos tem a habilidade de simplificar determinadas situações para ser entendido pelos populares. Chiquinho Caribé viajou para Buenos Aires, a capital Argentina era a grande cidade sul-americana, europeia na sua urbe e diziam no seu povo. Tanto que alguns políticos estrangeiros trocavam com a capital do Brasil, não tão ignorante como Ronald Reagan, Presidente americano em visita ao Brasil, brindou ao povo da Bolívia. E os assessores do presidente norte-americano conseguiram piorá-lo ainda mais, chamando o Brasil de Bogotá, a capital da Bolívia.

Mas voltemos a Chiquinho. Perguntado o que viu de interessante na sua viagem, ele disse duas coisas aparentemente absurdas: o que foi fazer lá, “foi para um curso de Prefeito”. O outro, viu uma rua pavimentada de “melaço”, não de pedra

Tempos depois consegui entender o que ele queria dizer. Primeiro a Argentina, fez um curso rápido de Administração Pública para políticos sul-americanos, no Brasil ainda não tinha estes cursos para prefeito, segundo para quem não conhecia asfalto, por analogia sua textura parece com melaço...

A propósito desta forma simplificada de falar para o povo, a ex-presidente Dilma Russef, em entrevista coletiva concedida na ONU, ela disse que a possibilidade de “estocar vento” beneficiaria o mundo inteiro. A fala virou meme.

A empresa suíça Energy Vault foi responsável pela criação de um sistema de “armazenamento do ar” para dias em que não há vento. A tecnologia envolve blocos de concreto empilhados em torres de armazenamento de energia eólica, que são erguidos e abaixados por guindastes. Enquanto os blocos descem, os motores que os levantam começam a girar em sentido inverso, gerando eletricidade com ajuda da energia potencial gravitacional.

O governo do Rio Grande do Norte fechou no final de 2021 uma parceria com a empresa EV Brasil para o desenvolvimento de um projeto de "armazenamento verde gravitacional de energia" em larga escala e de longa duração. O nome é complexo, mas, basicamente, tem a ver com "estocar vento". 




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