Quando a covid-19 passar, vai ter muita gente com orelha de abano devido ao uso de máscaras. Também, muitos perderam o costume de sair às ruas e ficaram viciados em “delivery”, Internet e telefone celular como se o mundo fosse só virtual, desenvolvendo um individualismo que até chega ao sexual.
Ainda não sei o que serão da arte e dos
artistas. Estes são os mais prejudicados
pelos confinamentos, pois ficam privados de se apresentarem publicamente pelas recomendações
de se evitar aglomerações.
É um
golpe muito forte para violeiros, forrozeiros, poetas declamadores e artistas
que não querem depender de projetos e de auxílios do governo a fim de se
conservarem independentes, dizendo o que querem.
A arte vira decoração de ambiente. Enfeite de festas e fundo musical para discursos.
Para completar,
tem o telefone celular dando notícias e fazendo representações artísticas a
custo zero (embora se tenha de comprar o aparelho e pagar os créditos além da
conta de energia).
Isto tudo fazendo o povo a não pensar e a
consumir o feito e aprovado, proporcionando um comodismo mental que está
gerando o costume de receber tudo pronto. Mastigado.
Quem não tinha o costume de ler, não vai atentar para isso.
E, quem tem, não investiga as “fakes news”, consumindo sem indagar uma mentira.
Ou, sem se dar conta que aquilo é uma inverdade.
Não sei se estamos involuindo. Talvez,
caminhando para uma involução de cérebro atrofiado e de sexualidade animalesca.
Quem viver, verá, muito embora não mais
pense sobre o sucedido.
OBS: dia 09 de abril (sábado) a Associação do
Mercado de Arte Popular quer me homenagear e a Literatura de Cordel. Fico grato
e estarei lá ao vivo e a cores para abraçar os amigos, leitores e admiradores.
Devo lançar o novo folheto AINDA QUERO VER ALEMANHA TOMAR UM GOL DE BUNDA!
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