Em
uma roda de amigos, alguém contou a fabulosa proposta da equipe “Paris Saint-Germain”,
ao jogador de futebol o francês MBappé, do elenco do
time, para a renovação do contrato.
É um absurdo, disse um dos
presentes, “um escândalo os valores pagos a estes jogadores”. Compram carros
caríssimos, joias, residências cinematográficas, mordomias sem fim, não fazem
nada...”.
Como não queria ser insociável, do
contra, me limitei a alguns dos argumentos corriqueiros: os atletas que
ganham salários(?) astronômicos, são uma ínfima minoria, 0,9% E os outros 99%,
recebem em média pouco mais de dois salários mínimos; vida profissional
curtíssima; muito sacrifício, até ser uma estrela, igual ao prêmio de uma loteria, os que chegam lá; quando se vê a história da vida deles, é de origem pobre,
que sacrifica toda a família pelo sonho, raramente de origem da classe média e
alta.
Mas nesta postagem quero focar em um problema mais grave:
O PRECONCEITO.
MBappe, francês, excepcional jogador de futebol da equipe do Paris Saint-Germain. |
Não vi até hoje, os que pensam daquela forma atentarem
para quem paga estes valores astronômicos. No caso citado o dono do PSG,
Sr. Nasser Al-Ghanim Khelaifi, pau mandado do governo do Catar, país(?),
não acho que é um país e sim um deposito de petróleo e gás, sua população é
composta de trabalhadores 85% estrangeiros em regime de quase escravidão, construindo
prédios(?) metade sem uso, são mais monumentos. Estados sempre protegidos(?) por países
estrangeiros: Império Otomano, Império Britânico, Franceses e atualmente
Estados Unidos.
Nasser Al-Ghanim Khelaïfi Dono do Paris Saint-Germain |
Porque não nos indignamos com a riqueza do Sr. Nasser, trilionário, que foi um jogador de Tênis medíocre, e é amigo da família que governa em um regime monárquico, absolutista, e os EUA ícone da democracia, é o protetor.
Subliminarmente não aceitamos, pobres, a maioria negros, ascender a uma classe alta, em fotos de revistas com mulheres lindas e carros
espetaculares.
Beaba da economia, “o
valor das coisas não é pela sua utilidade, sim pela sua raridade”, mais ou menos
assim. Milhões de bons médicos, engenheiros, químicos, advogados, professores... que estudaram centenas de horas, mas no momento só um
MBappé.
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