Talvez tenha
sido a Covid 19 que fez o Presidente
Bolsonaro não vir entregar o trecho
duplicado da BR-116 de Feira a Santa Bárbara com cerca de 20 km de extensão.
O certo é que no dia marcado, ele
trocou o Ministro da Saude mais uma vez porque o número de infectados
está aumentando e não se encontra
vacinas para tentar diminuir o contágio.
As
obras de duplicação daquela estrada vão continuar até Serrinha
sendo mais uns 40 km, de extensão. Terminadas, ai então, ele possa vir
inaugurá-las e aceitar o convite do
Prefeito Colbert Martins Filho para visitar o
Paço Municipal e ver as obras do
novo centro da cidade. Também, já
deve estar mais perto das eleições e é
possível que o surto da Covid tenha
diminuído .
Assim, deixou de ver a necessidade de ser
duplicadas agora a pista da Avenida Froes da Motta, ou o conhecido Anel de
Contorno.
A Rodovia BR-116 ,ou a chamada
Transnordestina, começou a ser feita na
década de 1950 e foi quem mais
trouxe nordestinos para Feira, portanto,
antes de
se criar a SUDENE. Cearenses, piauienses, potiguares, paraibanos e pernambucanos , principalmente,
vieram para cá atraídos por oportunidades de negócios. Muitos colocaram oficinas mecânicas ou foram para o comércio com casas de peças. Até
se tornaram camelôs e vendedores.
Alguns invadiram terras às margens da Lagoa do Prato Raso, construindo barracos
, além de construírem casas simples
pelos bairros da Queimadinha e das Baraúnas. Quase que a Lagoa foi aterrada
como agora outras lagoas ou ipueiras estão sendo aterradas às margens da
atual rodovia duplicada ante a valorização de suas terras e a explosão demográfica.
A BR—116 também é importante porque liga a
cidade de Feira de Santana ao seu
povoamento de origem que é o Distrito de Maria Quitéria, antigo São José das
Itapororocas. Ainda , aos Distritos de Tiquaruçu e da Matinha dos Pretos, locais onde a cultura dos
vaqueiros e dos mestiços
africanos predomina.
ARMEIRO PRESO
Os jornais noticiaram há pouco a prisão de
um artesão que fabricava armas de fogo, incluindo metralhadora. Infelizmente,
punimos o talento ao invés de estimulá-lo. Preferimos importar armas na
atual política de armar cidadãos com evasão de
divisas quando poderíamos desenvolver tecnologia e até faturar com
exportação.
O caso me
lembrou de Ferreirinha no meu tempo de rapaz quando ele tinha uma oficina no
Beco do Mocó e fabricava revólveres, além de consertá-los. Foi preso mas a Aeronáutica requisitou-o
naturalmente para consertar seu arsenal. Não sei o final.
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