Se o ”Natal Encantado” voltar a ser realizado em 2021, a
Prefeitura poderia ousar e realizá-lo num palco central maior ou numa concha
acústica para muita assistência. Para
isto acontecer, basta somente adaptar a
passarela que liga o Centro de
Abastecimento à Estação de Transbordo dos ônibus coletivos deixando a largura da
Rua Olimpio Vital para a multidão e fechando o trânsito nas imediações da Rua Filinto Bastos nessas
ocasiões especiais .O local isolado , traria a vantagem de não haver barulho externo de carros como na Praça Padre
Ovídio onde o evento é feito.
Seria um projeto arquitetônico especifico
dentro do projeto de revitalização e valorização do centro da cidade ora em curso
e realçaria muito o “Natal Encantado” como um grande chamariz e entretenimento
para o calendário de eventos do Município.
Esta iniciativa do empresário Jailton Batista quando foi Secretário de Cultura poderia
ser mais enfatizada, tornando-a uma magna atração turística pelo local e pela
grade de artistas que se apresentarão. Um tempo para nomes famosos nacionais e um momento
para nomes locais a fim de também promovê-los usando a estrutura oficial de
divulgação.
O investimento não
seria tão alto e é um projeto que embelezaria a cidade e daria mais viabilidade
ao “Shopping” Popular ou o já apelidado “Cidade das Compras”. E, o palco
poderia ser utilizado durante todo o ano, como o costumeiro teatro da paixão e
morte de Jesus Cristo; a Festa de Virada do Ano; São João e festas juninas;
desfile da emancipação municipal e outras festividades a serem incrementadas ou
criadas. Comemorações especiais que o lazer da população e o turismo agradeceriam.
Muitos poderiam
objetar que as árvores das alamedas centrais
deveriam ser derrubadas para a
acomodação do público assistente como aconteceu
agora com as infelizes na descida da
Barroquinha, ali perto. Entretanto, poder-se-ia conservar algumas árvores
como na Praça Padre Ovídio e o restante plantando grama não acabando com o
verde como nas calçadas centrais com tijolinhos de cimento que o
projeto do novo centro está esquentando
na construção. Deve-se notar que os passeios estão ficando com cores esmaecidas
e sem árvores com a tendência de ficar mais
acinzentadas com o desgaste do concreto e com a quentura irradiada.
Voltando ao palco central,
ele canalizaria os feirenses interessados de todos os bairros por ser central e
por ter transporte coletivo integrado e assim a cidade poderia mostrar
espetáculos e sua cultura, principalmente musical. Este poderia se localizar
antes da passarela, oferecendo uma bonita visão do local. Ou, após, de frente
ao bairro da Rua Nova e tendo a conveniência de ser a favor do vento, o que
ajudaria a propagar melhor o som.
Também, poderia
servir de tribuna para comícios de políticos em campanha, além de local para
comemorações não só de vitórias politicas, mas esportivas, artísticas,
religiosas ou que contagiem a população.
Enfim, um amplo espaço democrático aos moldes dos teatros que os romanos
construíam sempre em seus espaços públicos para espetáculos nas suas cidades e
colônias, aproveitando declives naturais e tendo uma engenharia que até
propagava naturalmente o som sem precisar de aparelhos.
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