da Bahia e de São Paulo.
nunca a humanidade foi tão numerosa! nunca os povos viajaram e se
cruzaram tanto! nunca a luta pela sobrevivência foi tamanha! só a perspectiva
de outros mundos nos conforta.
será que um civilizado
responsável
deseja procriar mais?
ante a explosão demográfica;
ante a dificuldade de viver;
ante o encurtamento do piso e do teto.
tantos aparelhos domésticos! tantas descobertas científicas!
tantos céus a povoar!
o homem moderno não tem tempo, desdobra-se em atividades para
conseguir os inventos a fim de não trabalhar, quanto mais arranja, mais quer.
é a época da matéria, guerra de irmãos contra irmãos, nesta
liberação do "eu", a sociedade é apenas instrumento.
nunca o homem esteve tão cercado mas também nunca tão solitário, o
homem se neutraliza, odiando a geração, e a mulher ama artificialmente.
os amigos são de momento e
pelos interesses.
o homem, nessa engrenagem que
criou, perdeu-se no seu meio e não acha o fim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário