“MEMÓRIAS DE ARNOLD
FERREIRA DA SILVA"
Organizado pelos santanopolitanos, Carlos Alberto Almeida Mello e Carlos Alberto Oliveira Brito e editado "Fundação Senhor dos
Passos". Núcleo de Preservação da Memória Feirense - Rollie E Poppino.
Dia de hoje no tempo.
1864 -
Lei n. 921, criando a nova freguesia de São José das Itapororocas.
1910 - Está sendo observado, nesta cidade, pela
madrugada, o
* Na madrugada do dia 18 para 19 de
maio de 1910, o cometa Halley visitou mais uma vez a Terra.
No ano, notícias divulgadas pela
imprensa sobre um gás letal e venenoso presente na cauda do cometa, criaram um
clima de pânico no mundo.
A descoberta científica sobre a
composição química dos cometas motivou uma série de superstições, especulações
e até exploração comercial sobre o cometa Halley.
Mesmo com as tentativas para explicar
que a passagem do cometa não poderia envenenar, houve quem se aproveitou da
situação para vender máscaras para escapar dos gases; comprimidos que prometiam
combater o veneno e até guarda-chuva como proteção.
Mas, o Halley passou e continuou sua
órbita sem causar danos aos habitantes da Terra, que aproveitaram para
fotografá-lo pela primeira vez.
A partir daí o cometa ganhou fama
mundial mesmo passando pela Terra a 70 quilômetros por segundo, de acordo com a
Nasa.
Se no passado, as pessoas sentiam
medo e tinham superstições, hoje, têm uma enorme curiosidade.
O Halley é um cometa grande e
brilhante e ganhou o nome do astrônomo, Edmundo Halley, quando foi reconhecido
como periódico em 1705. Antes do
astrônomo Halley, foi observado por Pietrus Apianus, em 1531, e por Johannes
Kepler, em 1607.
O cometa é visto a olho nu, a cada
75-76 anos, quando atinge o ponto mais próximo do Sol. É o chamado periélio. O
primeiro registro da passagem pelo Sistema Solar data de 240 anos antes de
Cristo.
Segundo a Agência Espacial Européia,
a cauda do cometa Halley se estende por
milhões de quilômetros pelo espaço e seu núcleo é relativamente pequeno:
possui 15 quilômetros de comprimento, 8 quilômetros de largura e altura.
Somente 4% da luz que o cometa recebe
são refletidos e, mesmo parecendo muito brilhante e branco, o cometa é preto.
A cor branca que vemos da terra
deve-se ao desprendimento de vapor do núcleo do cometa. O vapor é formado de
80% de água, 17% de monóxido de carbono, 3 % de dióxido de carbono e vestígios
de hidrocarbonetos. Quando o cometa se
aproxima do Sol, são emitidas toneladas de gás por segundo.
Em 1986, cercado de expectativas, o
Halley ofereceu um espetáculo bem menor do que em 1910. Além da poluição
luminosa, que prejudicou sua observação, a interação dele com a radiação solar
deixou-o menos brilhante e visível que o esperado.
Segundo a Nasa, o cometa Halley segue
se afastando do Sol e deve atingir o ponto mais distante - o chamado afélio -
no final de 2023, quando, então, começará seu caminho de volta.
A próxima passagem pela Terra será
daqui a 46 anos, quando ele atingirá o ponto mais perto do sol.
A data certa da visita ainda não se
sabe mas a Nasa estima que será no mês de junho de 2061.
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