HISTÓRIA DA AVENIDA GETÚLIO VARGAS - IV

Evandro J.S. Oliveira

Postamos no Blog quatro vezes a história da avenida Getúlio Vargas, isto porque é um dos assuntos mais lidos no Blog Santanópolis e recebemos fotografias , elementos de colaboração sobre o assunto. Tendo lido nas “Memórias de Arnold Silva” citando o casarão ao lado do cemitério da Capela Senhor dos Passos, todos demolidos para a construção da Prefeitura e a abertura da av. Maria Quitéria, atual Getúlio Vargas em 1920. Casarão este moradia do Cel. João Pedreira.

O casarão que a seta vermelha
 indica, razão do texto

Consultei o historiador Clóvis Ramayana, se o casarão ao lado do cemitério, foi moradia do Cel. João Pedreira. “Foi feito por ele, quando foi demolido era de Gerson Pereira, casado com Úrsula, que era neta de João Pedreira. Esse Gerson teria ficado 50 anos trancado em casa.

Ao mesmo tempo, organizou uma biblioteca que deveria ser a maior do interior da Bahia, quando morreu, em 1923, tinha perto de 3.000 livros. Muitos em alemão e francês, alguns em inglês. Jornais da Europa também.”

Clóvis Ramayana
Doutor, Mestre, historiador,
 escritor e professor da UEFS

Indaguei também a Clóvis, se sabia o destino deste acervo? Clovis Ramayana: “Não diz no inventário. Foi a leilão duas vezes e não apareceu interessado”.

Este casarão suscitou alguns erros históricos, só agora desvendados: ele não era de propriedade de Joaquim Pedreira, o casarão de Joaquim Pedreira era onde hoje é o edif. Mandacaru, que hospedou D. Pedro de Alcântara.

Este Casarão foi construído pelo Cel. João Pedreira
 com o objetivo de hospedar o Imperador

Deduzimos que os enganos, tem origem do Cel. João Pedreira ter construído uma das  maiores mansões de Feira de Santana, foto ao lado, no intuito de hospedar o Imperador, mas este foi para o casarão do Cel. Joaquim Pedreira, seu adversário político.  

Diante destas trocas de informações, criei um marcador “Avenida Getúlio Vargas” no Blog para facilitar as consultas de todos os artigos sobre o assunto.