Carlos Pereira de Novaes |
Existem
certos colegas que nos escrevem perguntando o que é este tipo de álgebra, se
ela é mágica e nos fazem certas perguntas que nos deixam até encabulados, pois
o que estudamos e apresentamos em nosso livro já tão ou mais antigo que a
maioria dos livros que estudamos, pois se trata na realidade de um
aprofundamento de um assunto já bem velho, a da análise das funções
hiperbólicas, cujo autor, Leonard Euler, viveu entre os séculos XVII e XVIII e
é considerado como um dos maiores matemáticos do mundo.
Álgebra pseudo-real é um tipo de álgebra diferenciada
onde as funções são hiperbólicas, ou seja, ela se utiliza de funções
logarítmicas e exponenciais, de forma a criarem equações semelhantes às
equações do tipo potência.
Quem criou esta álgebra? Bem, na
realidade, foi o matemático Leonard Euler, o criador das funções hiperbólicas,
que, ao que nos parece, não deve ter tido tempo e nem um aparato computacional
para apresentá-la, mas que deve tê-la pré-sentida, mas como o seu entendimento é
bem difícil até hoje, deve ter deixado de mostrá-la, mas que nós resolvemos apresentá-la,
pois deve ser útil, obviamente, pedindo vênia ao ilustre mestre, por darmos a
nossa finalização.
É difícil? Na forma apresentada
aqui, um pouco, mas que já fizemos um livro que ilustra e simplifica muito a sua
utilização, numa forma que chamamos de álgebra pseudo-real simplificada.
Qual é a sua base filosófica? É o uso de
funções hiperbólicas para sua construção, de forma a criar funções semelhantes às
do tipo potência mas com uma capacidade mais abrangente, pois elas são válidas nos
domínios positivo e negativo e sem a ocorrência de números complexos.
Por que este estudo? È por que este
professor confessa que ele nunca entendeu o que é um número complexo, em que i
= (−1)0,5. Ora, se i = (−1)0,5, nós podemos afirmar que i4 deveria ser igual a 1 e
que, assim, a raiz quarta de i4, ou seja, (i4)0,25, deveria voltar e ser o −1
inicial, mas não é, é 1. Assim, que nos perdoem quem gosta destas variáveis,
mas elas são incoerentes. A nossa álgebra não, é coerente e é perfeitamente reversível
e não tem o símbolo “i”.
Por
exemplo, como se escreveria a função Y=X0,5?
Vejam abaixo, a equação Y = X0,5 só é
válida para o domínio positivo.
Figura 1Gráfico da equação da raiz quadrada
tradicional, Y = X0,5.
Em nossa notação, hiperbólica, pois nesta álgebra
não temos expoentes elevados, mas embutidos, as equações podem ser escritas de
duas maneiras diferentes: uma que corta e uma que não corta o eixo dos X.
Por exemplo, uma que corta o eixo
dos X seria:
*Expoente
Y = X0,5 =
asenh(X).exp(-0,5.ln(asenh(X)2)+0,5.0,5*.ln(X2)) (2)
E a
que não corta o eixo dos X seria:
* Expoente
Y = X0,5 = asenh(X)2.exp(-ln(asenh(X)2)+0,5.0,5*.ln(X2)) (3)
Vejam os gráficos das equações 2 e 3 nos gráficos
da figura 2, abaixo.
Figura 2 Gráficos das equações 2 e 3, ambas semelhantes
a Y = X0,5.
Ou seja, podemos utilizá-las para escrever quaisquer
tipos de equações do tipo potência usando as equações 4 e 5, que corta ou não o
eixo dos X.
Expoente
Y = X0,5 =
asenh(X).exp(-0,5.ln(asenh(X)2)+0,5.E.ln(X2)) (4)
Por exemplo, uma que não
corta o eixo dos X seria:
Expoente
Y = X0,5 =
asenh(X)2.exp(-ln(asenh(X)2)+0,5. E .ln(X2)) (5)
Elas são exatas? Exatíssimas. Por que não tem números complexos? É por que a
sua construção é hiperbólica e os expoentes, E, ficam embutidos.
Elas podem ser simplificadas? Sim, em nosso livro
nós mostramos uma álgebra pseudo-real simplificada, facílima, baseada no uso de
máquinas Hp.
Para que servem? Para descreverem fenômenos de
natureza complexa, cujas equações transcendem a álgebra tradicional, que é antiquada.
Por que apresentamos esta idéia? É por que este
professor gostaria de deixar para que os engenheiros e técnicos do futuro, uma
álgebra mais correta, sem números complexos e com equacionamento claro e
moderno.
A isto denominamos de álgebra
pseudo-real e faz parte de um livro, que denominamos de:
“ Memórias de um matematiqueiro: álgebra
pseudo-real”
Que gostaríamos de editar, mas não encontramos
apoio ainda.
Existem outras formas de se estudar este
tema? Sim, a álgebra, como a matemática, é infinita, e assim, existem outras
formas de se estudar este tema, que exige, no entanto, que o pesquisador domine
bem à álgebra hiperbólica. A forma apresentada aqui é uma das mais fáceis de serem
entendidas.
Ou seja, a álgebra pseudo-real não é
um tipo novo de álgebra, ela é só uma análise de um assunto já velho e pouco
entendido, funções hiperbólicas, de um gênio pouco conhecido ainda, e o que
fizemos foi só reestudá-la de uma forma moderna, através de solvers em uma
máquina moderna. Obrigado.
Nenhum comentário:
Postar um comentário