Evandro J. S. Oliveira |
De Sorde |
Dino Sane |
Acima a escalação da primeira partida, o Brasil ganhou da
Áustria por 3x0.
Diziam que depois, Nilton Santos, Didi e Gilmar, tinham muita
influência na seleção reuniram-se com a comissão técnica, Ernesto Santos,
Carvalhal e o técnico Feola. Ponderaram que o time não era esse, faltavam vários
jogadores. Parece que houve acordo. Aos poucos foram dadas condições de jogo aos atletas que estavam fora da equipe: entrou
Zito, saiu Dino Sani; Garrincha no lugar de Joel; Vavá substituiu Mazzola; Pelé
no lugar de Dida e finalmente Djalma Santos no lugar de De Sordi.
Quando Orlando Peçanha foi técnico do Fluminense de Feira,
tive oportunidade de perguntá-lo se era verdade, ele respondeu que na
concentração houve um zum-zum-zum sobre o assunto, mas ele era novato na
seleção, não fazia parte dos líderes.
Há pouco tempo a televisão Globo colocou no ar uma série sobre
a vida de Juscelino Kubitschek, há uma sequência em que entra um ministro,
aficionado por futebol e declara: “Juscelino, colocaram um dentista como psicólogo,
e resolveram evitar jogador negro no time. Aquele negrinho espetacular do
Santos não vai ser titular”.
Se esta estória é verdadeira ou
não, o que interessa é que quando houve a miscigenação racial, retrato do
autêntico povo brasileiro, a equipe abriu as portas da supremacia. Retirando o
pesado complexo frente aos brancos europeus.
Nota: foi a única seleção sul-americana que
foi campeã no continente europeu, e nunca uma seleção europeia foi campeã em território
americano.
Time que disputou a final contra a Suécia ganhando de 5x2 |
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