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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

PROBLEMA DOS 17 CAMELOS

O Santanopolitano Luiz Assis, enviou o e-mail abaixo para postarmos.



Um homem morreu e deixou  17 camelos para os seus três filhos. Quando o testamento foi aberto, dizia que: a metade dos camelos ficaria para o filho mais velho, um terço para o segundo e um nono para o terceiro.
O que fazer?
Se eram 17 camelos, como dar metade ao mais velho? Um dos animais deveria ser cortado ao meio?

Também 17 não pode ser dividido 3 (terceira parte) e do mesmo modo 17 não pode ser dividido por 9 (nona parte)

Para ajudar resolver o problema, os filhos correram em busca do homem mais erudito da cidade, um estudioso em matemática.

Ele raciocinou muito e não conseguiu encontrar a solução.

Então alguém sugeriu: "É melhor procurarem alguém que entenda de camelos, não de matemática".

Procuraram assim um Sheik bastante idoso e inculto, mas com muita sabedoria e  experiência.

Contaram-lhe o problema.

O velho riu e disse:  “É muito simples, não se preocupem".

Emprestou um dos seus camelos! Agora eram 18  camelos, então o idoso fez a seguinte divisão:
Nove (a metade) foram dados ao primeiro filho, que ficou satisfeito.
Ao segundo coube a terça parte - seis camelos.  
Ao terceiro filho foram dados dois camelos - a nona parte.
Sobrou um camelo: o que foi emprestado. Conclusão:

O velho pegou seu camelo de volta e disse:  “Agora podem ir".

Esta história foi contada no livro "Palavras de fogo", do sábio Rajneesh e serve para ilustrar a diferença entre a sabedoria e a erudição.
Ele conclui dizendo: "A sabedoria é prática, o que não acontece com a erudição. A cultura é abstrata, a sabedoria é terrena;
a erudição são palavras e a sabedoria é experiência.”

Tente  demonstrar o cálculo, antes de ver o resultado abaixo. Exercite  sua mente!

17+1= 18
1º filho- 18 dividido por 2= 9
2º '' - 18 dividido por      3= 6
3º '' - 18 dividido por      9= 2
9+6+2= 17 camelos!

Portanto, 18-17=1 (sobrou 1 camelo que foi entregue de volta ao seu proprietário)

Obs: A conclusão da história é enganosa, pois   1/2 + 1/3 + 1/9 não dá 1 inteiro!!! 

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Conhecia esta estória pensando ser de Malba Tahan, no livro “O Homem que Calculava”. Li quando garoto, na época fiquei fascinado com a publicação. Recentemente conversando com Amorim, excelente professor da matéria, também traçou louvores da forma didática do ensino da matemática.
Júlio César de Melo e Souza, professor de matemática autor do livro que usava o heterônimo de Malba Tahan escreveu: O professor de Matemática em geral é um sádico. — Denunciava ele. — Ele sente prazer em complicar tudo.


Evandro José Sampaio de Oliveira

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