O
Santanopolitano Luiz Assis, enviou o e-mail abaixo para postarmos.
Um homem morreu e deixou 17 camelos
para os seus três filhos. Quando o testamento foi aberto, dizia que: a metade
dos camelos ficaria para o filho mais velho, um terço para o segundo e um
nono para o terceiro.
O que fazer?
Se eram 17 camelos, como dar metade ao mais velho? Um dos animais
deveria ser cortado ao meio?
Também 17 não pode ser dividido 3 (terceira parte) e do mesmo modo 17
não pode ser dividido por 9 (nona parte)
Para ajudar resolver o problema, os filhos correram em busca do homem
mais erudito da cidade, um estudioso em matemática.
Ele raciocinou muito e não conseguiu encontrar a solução.
Então alguém sugeriu: "É melhor procurarem alguém que entenda de
camelos, não de matemática".
Procuraram assim um Sheik bastante idoso e inculto, mas com muita
sabedoria e experiência.
Contaram-lhe o problema.
O velho riu e disse: “É muito
simples, não se preocupem".
Emprestou um dos seus camelos! Agora eram 18 camelos, então o idoso fez a seguinte
divisão:
Nove (a metade) foram dados ao primeiro filho, que ficou satisfeito.
Ao segundo coube a terça parte - seis camelos.
Ao terceiro filho foram dados dois camelos - a nona parte.
Sobrou um camelo: o que foi emprestado. Conclusão:
O velho pegou seu camelo de volta e disse: “Agora podem ir".
Esta história foi contada no livro "Palavras de fogo", do
sábio Rajneesh e serve para ilustrar a diferença entre a sabedoria e a
erudição.
Ele conclui dizendo: "A sabedoria é prática, o que não acontece
com a erudição. A cultura é abstrata, a sabedoria é terrena;
a erudição são palavras e a sabedoria é experiência.”
Tente demonstrar o cálculo,
antes de ver o resultado abaixo. Exercite
sua mente!
17+1= 18
1º filho- 18 dividido por 2= 9
2º '' - 18 dividido por 3=
6
3º '' - 18 dividido por 9=
2
9+6+2= 17 camelos!
Portanto, 18-17=1 (sobrou 1 camelo que foi entregue de volta ao seu
proprietário)
Obs: A conclusão da história é enganosa, pois 1/2 + 1/3 + 1/9 não dá 1 inteiro!!!
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Conhecia esta estória pensando ser de Malba Tahan, no livro “O Homem que
Calculava”. Li quando garoto, na época fiquei fascinado com a publicação.
Recentemente conversando com Amorim, excelente professor da matéria, também
traçou louvores da forma didática do ensino da matemática.
Júlio César de Melo e Souza, professor de matemática autor do livro que
usava o heterônimo de Malba Tahan escreveu: O professor de Matemática em geral
é um sádico. — Denunciava ele. — Ele sente prazer em complicar tudo.
Evandro
José Sampaio de Oliveira
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