Carlos Pereira de Novaes |
Tem pessoas que
ao acordar, têm que rezar para estátuas de gesso. Quando elas evoluem, eles
chegam à conclusão que não precisam mais daquela estátua, porque enfim ficaram
iluminadas e vivem bem assim, como foram alguns dos iluminados de passado, como
Buda ou Jesus, pois tudo nesta vida é relativo, como já disse Galileu, este
eterno perseguido e mais recentemente, Einstein: tudo é relativo. Vai chegar o
dia que vocês se acharão um Buda ou Jesus e chegará um dia que vocês se acharão
até Deus e tudo será como sempre foi, mas você evoluiu, já se iluminou. Deus,
Buda ou Jesus existem? Sim, mas os seus planos vitais de existências nos são
difíceis de averiguá-los, daí vem à fé.
Se
você fosse do tamanho de uma formiga, ficaria bestificado com a velocidade de
um carro a 20 km/h. Como você é grande, não, acha normal esta velocidade e se
você fosse do tamanho de um prédio, com 1 km de largura, veria este carro, a 20
km/h, lento.
A
matemática é a mesma coisa, ela é relativa. Você não pode dizer que um limite
matemático é “e” só porque alguém do passado criou uma metodologia e disse que
ele é “e” e você tem que acreditar que ele é mesmo “e”. Isto é uma percepção relativa,
pois, a depender da metodologia que você usa, ele pode ser “e”, pode ser 1,
pode ser zero ou até mesmo o infinito. Qual é o seu valor real? Ninguém sabe. É
relativo. É um cálculo que nos transcende e pronto. A matemática também é
relativa e pronto. Fazer o quê?
Existem
números complexos? Na álgebra que lhe foi ensinada sim, mas em uma outra
álgebra, a hiperbólica, por exemplo, que eu chamo de pseudo-real, não, mas a
sua concepção já é outra, pois o seu equacionamento é outro, é hiperbólico, mas,
no fundo, é tudo a mesma coisa. A equação da raiz quadrada desta álgebra não é
escrita como você a conhece, mas com uma outra forma de equação, a hiperbólica,
aliás, de Euler. Logo, os números complexos só existem na álgebra que você
conhece, na pseudo-real, não, mas não é só esta álgebra que existe, existem mais
álgebras diferentes. Imagine-as.
Os
matemáticos precisam para de rezar para estátuas de gessos e evoluírem, ver e
analisar outras coisas, outros processos e se iluminarem. Quando eles
evoluírem, eles mesmos encontraram as suas álgebras e seus métodos de análises
e neste dia, eles verão que o tal limite, que para eles era “e”, porque só lhes
ensinaram a rezar para estátuas de gesso, pode ser outra coisa, pois neste dia,
eles já terão evoluído o seu estado, da mesma maneira que o verdadeiro Jesus ou
o Buda já mudaram já faz tempo. Deus existe? Sim, mas a sua concepção muda de
acordo com o observador. A matemática também.
Faz
anos que este professor tenta abria as cabeças das pessoas a pensarem nestas
coisas, coisas simples, por sinal, mas que precisam que as pessoas parem de
pensar que as respostas são absolutas. A lua gira em torno de si mesmo? Isto
depende do seu ponto de vista. Para mim, que estou na terra, não. Para um outro
observador, talvez, sim, tenha lá um outro tipo de movimento, mas para os
terráqueos, não, pois ela apresenta sempre à mesma face e assim, não gira. Isto
é uma verdade? Talvez sim, mas de forma nenhuma é uma verdade absoluta, pois
nada é absoluto, nem as nossas pobres concepções.
Senhores
matemáticos, saiam deste estágio absoluto e entrem em outro estágio e leiam os
nossos livros e parem de pensar que tudo tem uma resposta só. Tudo é relativo e
nesse aspecto, Einstein tinha razão, tudo é relativo, até as nossas concepções
o são.
Os
espíritos existem? Sim. São o próximo estágio que você já esteve e terá. Isto é
uma verdade? Sim. É verdade para alguns. È verdadeira? Mas o que é a verdade?
Bem, vamos ficar na verdade matemática
que é mais simples, não?
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