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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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sábado, 30 de novembro de 2013

MERCHANDISING EM NOVELA DE ÉPOCA

Evandro J.S. Oliveira


Merchandising como sabemos é uma veiculação de propaganda, normalmente em segundo plano com o objetivo de induzir a escolha de determinado produto ex: quando na novela o personagem rico vai dirigir um carro de alto estilo e a câmara foca a logomarca, está associando um estilo de vida ao automóvel. Às vezes um personagem é vendedor de perfume, aí mais direta, a câmara não só faz close na marca, como também há diálogo sobre as vantagens do produto.

Como é fácil de entender em uma novela de época não pode existir esta receita financeira para a produtora. No caso de uma história que se passa na época da escravidão não se pode fazer merchandising da qualidade de escravos ou correntes a prova de fugas.

As grandes produtoras de histórias sempre colocaram como empecilho a falta desta receita, em histórias passadas  em outros tempos.

Mas pasmem, não é que uma ideia bem bolada colocarem  merchandising, dentro do texto de uma estória que se passa nas décadas de 40 e 50?

No drama “Joia Rara” da Globo, no núcleo de teatro um personagem vem correndo, eufórico com a notícia do mais novo emigrante italiano, Bauducco. O teatro é composto principalmente por artista de origem italiana e aí mantem-se um diálogo entre brasileiros e os carcamanos; “agora vamos comer os deliciosos panetones”, “o que é um panetone?” pergunta um dos cariocas e o texto discorre sobre as delícias da guloseima.

A BAUDUCCO uma das maiores empresas do ramo no Brasil, fundada em 1952, pelo imigrante italiano Carlo Bauducco, cuja empresa inicialmente era resumida  como uma pequena doceira no bairro do Brás, em São Paulo.
Note-se, estamos nas vésperas do Natal, responsável por cerca de 80% do faturamento deste doce.
Evandro "noveleiro assumido".

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