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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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terça-feira, 17 de setembro de 2013

O IMPÉRIO DO BOATO

Hugo Navarro Silva


Parece que a política está assumindo o controle do Município e de forma precipitada. São boatos, insinuações, notícias, sherlocadas, desconfianças, farejamentos e palpites de cambulhada com maluquices de todo tamanho, carregadas de malsinações e denúncias, que hoje frequentam a cabeça do cidadão, capazes de criar confusões, desorientação, e destruir pessoas.
A menos danosa dessas novidades surgiu na Câmara.  Vereador deseja que a Prefeitura construa sanitários só para homossexuais das diversas categorias, evitando o assédio. Entretanto, para coibir assédio, seriam necessários campos de concentração, um para cada tipo de tendência sexual das muitas que estão catalogadas até agora. Ou um jardim zoológico.
 Em meio de noticiário sobre políticos que procuram novo partido para pongar em chapa de eleição proporcional encabeçada por quem arrasta muito voto, apareceu, na Câmara, panfleto do movimento “vem prá rua”, falando de achaque  de vereadores contra empresários da construção civil com o projeto que estabelece  gabarito  de dez andares para  novos prédios dentro do anel de contorno.
Se é verdade que o projeto não tem sentido, não se baseia em sólida justificativa e, se aprovado, poderia resultar em enormes prejuízos para a crescente indústria da construção civil,  a aleivosia é preocupante não apenas para as vítimas, mas para toda a população, que  tem razões para temer o uso do anonimato na vida política local porque depois do “vem prá rua” podem aparecer, derrubando reputações, o “sai da rua”, ou o “vai prá casa otário”.
A Prefeitura entregou as contas de seu funcionalismo à Caixa Econômica Federal, tudo feito legalmente, no que foi seguida pela Câmara Municipal, em acordos que resultam em ganhos para os contratantes. Nada que opor. Mas, apareceu boataria, dizem que resultante de fuxicos, também na Câmara, de que vereadores estariam envolvidos em ações menos nobres na aceitação do novo gerenciamento e tão fortes que a presidência da Casa teve que adotar providências, determinando que esse e outros falatórios sejam devidamente apurados, o que implica em novos assuntos, novas preocupações e trabalhos, quando há muito mais, do real interesse do povo, a ser discutido e resolvido.
O que tem despertado o interesse da população com palpites e boatos, preferentemente, entretanto, é a sucessão do Executivo estadual em que se engalfinham, na grei governista, diversos pretendentes certos de que Lula, Dilma, Dirceu e Delúbio, com seus comparsas e ajudantes, vão produzir, no país, tsunami igual ao último, que fez flutuar muita porcaria e tantas e  supostamente provectas e tradicionais inutilidades. Os tempos felizmente são outros mas não impedem as suposições em torno do futuro do prefeito José Ronaldo, apontado como o melhor candidato das oposições ao governo do Estado. Já tivemos, aqui, exemplo de deserção motivada por ambição, que não deu certo. Governar Feira de Santana, atualmente, é trabalho complicado e difícil, a exigir liderança, lisura, força, trabalho e lucidez, qualidades que José Ronaldo possui comprovadamente. Uma saída, agora, para disputar a governadoria poderia resultar em desastre para o Município cujo progresso está ameaçado de todo tipo de inimigos que lhe querem capar território e desenvolvimento. Além disso a máquina governamental cresceu tanto, transformando-se, ao sabor de necessidades e conveniências, em verdadeiro Complexo do Alemão, no bom sentido, é  claro, se é que Complexo do Alemão tem algo de bom,  que mão forte e tirocínio seguro são necessários para depurá-la  e conduzi-la  a caminho que não se afaste dos interesse do povo. Feira precisa de José Ronaldo na Prefeitura.

Hugo Navarro da Silva - Santanopolitano, foi aluno e professor do Colégio Santanópolis. Advogado, jornalista escreve para o "Jornal Folha do Norte". Gentilmente, a nosso pedido, envia semanalmente a matéria produzida
 


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