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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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terça-feira, 1 de novembro de 2022

PARDICIDADE DE ACM NETO

FRANKLIN DE CERQUEIRA MAXADO
 

(franklinmaxado@gmail.com)


    ACM Neto não precisa se bronzear para ficar moreno a fim de justificar a sua autodeclaração de “pardo” na ficha eleitoral para aferir os favores que a lei permite a candidatos. Se ele tivesse formação antropológica ou na área de ciências humanas, saberia que os portugueses colonizadores já vieram misturados com judeus e com os árabes, incluindo nestes negros islamizados do norte da África os quais dominaram Portugal oito séculos, muito mais do que os 500 anos que o Brasil tem de “descobrimento”. Acrescente-se a isso, a anterior influência dos fenícios e cartagineses de tez semelhante a árabes e a judeus. Logo, a família de ACM Neto é de origem portuguesa e, mesmo que fosse branca, o seu avô, ACM casou-se com d. Arlete Maron, uma filha de família árabe, portanto morena. Quanto a qualidade “parda“a lei brasileira permitiu a pessoa se declarar da cor que acha ter. Assim, há muitos índios barbados ou de cabelos pixaim para se beneficiar das cotas ou de favores legais. E, portugueses são considerados brancos aqui no Brasil porque na Europa são vistos como uma raça tropical misturada. Era só ACM Neto conscientizar disso e reafirmar sua “pardicidade” baiana.

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