No livro “Nova Antologia de Cordelistas Bahianos”, Franklin versa em poesia de cordel o belo romance do livro “Eurico, o Presbítero” O enredo conta a história de amor entre Eurico e Hermengarda[1], que se passa na Península Ibérica visigótica do século VIII.
Portugal teve também
Romance de cavaleiros
Na sua Idade Média,
Com os seus feitos guerreiros
Pelos godos lusitanos
Contra mouros muçulmanos
E aliados traiçoeiros.
O livro que trata disso
É dum autor português:
0 Alexandre Herculano.
Exilado em chão francês
Por ser homem liberal,
Mas que botou Portugal
No Romantismo da vez.
Esta sua grande obra
Versa sobre o godo:
É "Eurico, o Presbítero",
Que matou mouro a rodo
Para salvar sua Ibéria,
Fazendo uma luta séria
Com fé e com amor todo.
Eurico era apaixonado
Pela jovem Ilermengarda,
Mas seu pai Conde Favila,
Que linha castelo e guarda,
Era senhor poderoso
E também muito orgulhoso
Proibiu a filha amada.
(continua na próxima postagem da série)
[1] Tinha uma tia, fundadora do Colégio
Santanópolis chamada pelo nome de Hermengarda, como a heroína do livro, nome esquisito
em nosso meio. Entendi posteriormente a razão que meu avô Áureo Olímpio de Oliveira
ter colocado este nome, foi quando li o belo romance de “Eurico, o Presbítero”.
Meu avô fez em homenagem a minha avó que era árabe.
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