Nasceu em Feira de Santana, no dia 17 de janeiro de
1952. Filho de Antônio Egídio Santos Mattos e D. Esmeralda Santos Matos.
Foi aluno do Ginásio Santanópolis e cursou a
Faculdade de Medicina da Bahia, formando-se na turma de 1975. Especializou-se
em Cirurgia Geral e Terapia Nutricional no Hospital das Clínicas da Faculdade
de Medicina da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em Salvador, de 1976 a 1978.
Concomitantemente a este período clinicou no Hospital D. Pedro de Alcântara e
na Casa de Saúde Santana, em Feira de Santana.
Casou-se com Altamira Barros Mattos em 1977. Desta união
nasceram os filhos: Sílvio Luiz Barros Mattos, médico cirurgião; Hélder Luiz,
médico do Exército, servindo em Monte Serrat, Salvador e Alinne llze, enfermeira.
Ao retornar à Feira de Santana montou um consultório,
juntamente com o colega Dr. Evandro Matos. Logo após foi trabalhar com sua mana
Drª Suzete Iara Santos Mattos.
Exerceu a função de Diretor Técnico do Hospital Unimed e
Coordenador Médico da Uniatende.
Deu assistência a pacientes no Hospital Geral Clériston
Andrade, Hospital D. Pedro de Alcântara e tantos outros hospitais e clínicas
quando convidado para atender a sua clientela.
Membro da Academia de Medicina de Feira de Santana,
empossado no dia 11 de outubro de 2008, ocupando a Cadeira nº 20, tendo como
patrono Dr. Emygdio Barros Fonseca. Foi membro do Colégio Brasileiro de
Cirurgiões no Rio de Janeiro.
Professor da disciplina de Anatomia Humana na Universidade Estadual de
Feira de Santana (UEFS) foi aprovado em concurso público realizado no ano de 2003. A
época, além do Prof. João Batista de Cerqueira que presidiu a Banca
Examinadora, compuseram o colegiado os professores Jorge Tavares Almeida, da UEFS, e Alberto Bomfim pela Universidade
Federal da Bahia.
Dr. Sílvio Mattos era um cidadão simples,
desprovido de vaidades e uma das suas características principais era o espírito
solidário em atender seus pacientes sem discriminação. Sendo procurado na sua
área de especialização, não se preocupava com a condição econômica dos seus
pacientes, pois dava um tratamento igual fosse rico ou pobre, sem esperar
retorno a seus honorários.
Era um leitor compulsivo e tinha uma
admiração pela cultura grega; nas horas de lazer instruía-se no estudo desta
língua.
Recebeu um bisturi de ouro de uma das suas
pacientes, em gratidão aos seus serviços médicos prestados a ela.
Faleceu em pleno curso da sua maturidade,
aos 62 anos de idade, no dia 19 de julho de 2013.
Fonte: Oliveira, Lélia Vitor Fernandes de “Anjos de cabeceiras”.
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