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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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quinta-feira, 19 de junho de 2014

A EDUCAÇÃO EM DOIS TONS

Evandro J. S. Oliveira
Dois extremos de educação produzidos na copa, um positivo e outro negativo, nos chama atenção. Vale a pena repensarmos sobre o assunto.Primeiro a excelente educação demonstrada pelos japoneses. Terminado o jogo, tendo o Japão perdido de virada para Costa do Marfim, por 2x1, a torcida japonesa, só saiu do estádio depois de limpar o local onde assistiu o jogo. Foi um ato inusitado para nós, que estamos acostumados a ver a torcida perdedora revoltada, agredir, arrebentar, jogar objetos na torcida adversária, e até em alguns casos, assassinar. Entretanto chamamos a atenção que não é só um fenômeno brasileiro. O maior desastre já existido em um estádio de futebol foi na Europa, ficou com o nome da tragédia de Heysel, no jogo da liga dos campeões europeus, entre o Liverpool, equipe inglesa e a Juventus, da Itália, quando morreram 38 torcedores, ferindo quase uma centena. Em pesquisa recente, detectou-se as dez torcidas mais violentas,  uma brasileira, Palmeiras, duas Inglesas, uma italiana, uma croata, uma turca, uma grega. Em suma 60% da Europa educada. A razão de mostrar outros países é para não aumentar, o que se denomina hoje o complexo vira-lata do brasileiro.
A segunda é extremamente negativa. Na abertura da Copa a Presidente ELEITA, foi xingada por parte da torcida brasileira, com terminologia de baixo calão. Os que vaiaram, provavelmente foram educados em instituições escolares particulares, visto que o preço do ingresso foi proibitivo para a grande massa que frequentou instituições públicas, ficando óbvio que a educação não é só uma questão de investimento.
Vimos em matéria posterior, uma família japonesa que vive no Brasil, já na terceira geração. Os filhos pequenos chegando da escola e tirando o sapato para entrar em casa. No caso foi preservado uma educação milenar, que aqui nós chamamos de educação de berço.
O advento das duas guerras mundiais, tiveram como consequência educacional a retirada das mães , avós, tias dos lares para o trabalhar fora, ficando a educação à cargo das escolas  e aí estas não tiveram a capacidade de assumir esta nova função . 

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