Carlos Pereira de Novaes |
É interessante, mas uma
coisa que seria muito interessante mas bem pouco praticada é a formação de
presidiários.
Os
presos ficam anos e anos presos em prisões sem fazer nada, a não serem, aquelas
tarefas inerentes ao seu dia-a-dia como ver televisão e ao sair da prisão não
sabem nada e fatalmente voltam ao crime. Não sabem nada!
Por
que estes presídios e a justiça não fazem convênios com o SENAI, por exemplo,
ou com outras instituições semelhantes e formam esses presos, é óbvio, os mais
bem comportados, por que nem todos podem participar dessas tarefas, por
diversos motivos que nem caberia comentar aqui, com a ordem da justiça e a
anuência do presídio, para que alguns destes presidiários tenham, pelo menos,
um futuro mais promissor, quando terminarem os seus tempos na prisão? Assim,
pelo menos, alguns sairiam com uma profissão definida.
Eles
poderiam ser garçons, pedreiros, mestres-de-obras, carpinteiros e uma série
imensa de profissões dignas e que estão faltando no mercado.
Por
exemplo, é muito difícil se encontrar um bom eletricista ou um bom pedreiro,
que tenha uma boa formação, pois grande parte destes profissionais se forma é na
vida. Encontrar um bom cozinheiro então é uma tarefa dificílima.
Por
exemplo, um bom mecânico é uma coisa difícil de ver e quando tem é dificílimo
você contratá-lo, pois normalmente estão cheios de trabalhos.
No
entanto, o que se vê são os presídios cheios de presidiários jogando baralho ou
vendo televisão, que são atividades boas para entreter, mas sem um futuro
promissor para o presidiário.
Será
que este não seria um bom meio a mais de salvar tantas vidas em nossa
sociedade, que sem saber o que fazer quando saem dos presídios, vão se envolver
em atividades criminosas, por falta de um caminho melhor?
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