Evandro J.S. Oliveira |
Em todas as campanhas políticas, os
candidatos priorizam educação e saúde. Passado o pleito os eleitos colocam
estas questões como os últimos objetivos, e quando investem neste campo, ainda
priorizam, não os mais eficientes e sim os mais visuais para o eleitor valorar:
No caso da saúde, a prioridade seria a
demanda sanitária, principalmente água e esgoto, esgoto nem se fala, quando da
instalação provoca mil distúrbios e quando fica pronto, ninguém vê.
Os governos até constroem bem, hospitais,
escolas, equipamentos... até computadores, que não têm nenhuma utilidade, em sala
de aula. Manutenção que é bom é da pior espécie.
O que é prioridade em educação? O educador,
este terá que ser bem pago, para não precisar dar aulas em vários escolas em
até três turnos, sem tempo para ler, para se atualizar, planejar, reunir-se
com os colegas e coordenadores
pedagógicos, sem precisar fazer greve paralisando o ano letivo na tentativa de
conseguir uma merreca de aumento, poder
comprar equipamentos eletrônicos atualizados, informatizado em novos
aplicativos, ai sim planejar suas aulas inclusive usando informática, dos
alunos, da escola. Tem que estar equiparado ao alunado no conhecimento das
novidades da informática.
As escolas
do século XXI terão que fazer um feedback, reciclar todo o sistema, priorizar o
uso dos equipamentos modernos. Não é simplesmente botando uns computadores em
sala e não tendo quem saiba usá-los; exemplo: como funcionam os aplicativos de
textos, correção, cópias, preenchimento automático, inserção, designer do
texto, conversão de imagem em OCR..., de planilhas, fórmulas, cálculos
automáticos, diferença de pastas e de planilhas... os aplicativos (básico); e
principalmente ensinar a pesquisar. Aí sim vamos usar computadores, celulares, iPad’s,
data show, impressoras... como armas
para educar.
Mas o que vemos, o Governo Federal, com a desculpa
de contingenciamento, no lugar de investimento resolve retirar os parcos
recursos que eram destinados às Universidades. O Estado da Bahia tem um quinquênio
de arrocho salarial, e reduzindo os incentivos de carreira, para Doutorado e
pós-Doutorado. O Governo Municipal, quando a UFRB veio para Feira de Santana construir
um campus, era um investimento em que o Governo Federal construiria e manteria
a Universidade, o Governo Estadual daria a infraestrutura adequada, acesso,
energia, água... e o Município daria o terreno. O governo Municipal nunca moveu
um dedo, foi preciso o “Pensar Feira”, uma instituição da sociedade local se
movimentar para conseguir doação de um terreno, pois pasmem, depois de
conseguido, a UFRB não conseguiu que a Prefeitura cercasse a área com arame...
Mas a
resposta à interrogação do título é.
UM PROJETO
EDUCACIONAL, MUITO BOM, COM RECURSO, SE FOR EFETIVO, DARÁ RESULTADO DEPOIS DE
TRÊS DÉCADAS.
UMA DAS
MAIORES OBRAS DA MEDICINA NO BRASIL, A ERRADICAÇÃO DA POLIOMELITE. Não rendeu
voto para nenhum político.
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