Evandro J.S. Oliveura |
Recusei-me, durante a campanha
eleitoral a emitir qualquer posição partidária, ideológica, teológica e outras
tantas. Acho, como Winston Churchill, primeiro Ministro Inglês vitorioso na
segunda guerra, perdeu a eleição, declarou: “democracia não é um sistema
perfeito, mas ainda é a melhor forma de governo”.
Omiti-me via, WhatsApp, Facebook,
blog e semelhantes, acho ante-democrático e pedante induzir alguém a votar,
como se me achasse com mais capacidade que outros para decidir o certo ou
errado na escolha de seus governantes.
A história tem demonstrado que o
voto ¨consciente” não depende de conhecimento, local ou nível cultural, vai a
alguns exemplos: A Alemanha, no inicio de século vinte, povo altamente culto,
ELEGEU um monstro chamado Adolf Hitler, existe milhões de
justificavas tentando tirar a responsabilidade do eleitor, quem leu Mein
Kampf, escrito antes de ser eleito, declara todas as suas intenções e
não saiu um milímetro do escrito. O Estados Unidos tem votado em políticos, que
o histórico é de artista de cinema sem nenhum perfil de político ou administrador Ex: Arnold Schwarzenegger, ator de cinema,
como mérito era um fortão e nem americano
era. Ronald Reagan, eleito presidente , dizem que governou os últimos dois anos
do segundo mandato de Alzheimer. São Paulo o Estado mais rico do país, votou em
Maluf, Tiririca (nordestino) e uma fila de outros duvidosos.
É arrogante
declarar capciosamente, que um grupo sabe votar mais que outros. Pelé o maior
jogador de futebol de todos os tempos, declarou que o mal do pais é que o
brasileiro não sabe votar, felizmente quando era um astro no campo não
precisava falar.
A quase surpresa foi a declaração do
grande sociólogo Fernando Henrique, de que o nordestino era mal informado. De
outra vez falou que “tinha um pé na cozinha”. Ainda bem que em entrevista,
pediu para que esquecessem o que ele escreveu.
A eleição é
uma festa, não deixem que o incêndio de tanta bobagem raivosa, espalhadas pelas
redes sociais, deixem seqüelas. O Brasil ainda é um dos países menos
preconceituosos
Tem uma
matéria de Clovis Rossi, na Folha de São Paulo, que também faz esta análise,
citando David Brooks, colunista do “New York Times”
“Na maior parte do tempo, política é uma
batalha entre interesses divergentes ou uma tentativa de equilibrar verdades
parciais”. Ou nem os petistas nem os tucanos estão 100% certos ou 100% errados.
Prossegue “nesse estado efervescente, torna-se {a política] uma batalha de luz
e escuridão. Quando escolas, grupos comunitários e locais de trabalho se
definem pela cor política de seus membros, (...) então toda comunidade fica
mais burra porque não pode colher os benefícios de pontos de vista divergentes
e de pensamento em competição”.
Quem analisar as pesquisas por grupos de
votantes, verá que não foi a diferença cultural nem regional, em Minas e Rio de
Janeiro, Dilma ganhou. Mas ficou claro que o diferencial foi a renda,
predominando os mais pobres sobre os mais ricos.
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