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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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sábado, 31 de julho de 2021

O VERDE, VERMELHO NO FOGO DA USURA

Franklin Maxado é bacharel em Direito e em Jornalismo, poeta, ex-Presidente da AFL-Academia de Letras de Feira de Santana e também do IHGFS- Instituto Histórico e Geográfico, ex-diretor dos museus Regional de Arte e Casa do Sertão, além de ter trabalhado em vários jornais da Bahia e de São Paulo

(franklinmaxado@gmail.com )


Todo ano, desmatamentos e queimadas aumentando para venda ilegal de madeiras e grilagem das terras. A Amazônia, que abrange vários Estados, pode ser um deserto brevemente como alertam os cientistas. E o seu clima se altera, mudando o de todo o planeta.

  No momento, uma onda de calor cobre os Estados Unidos e o Canadá verificando-se temperaturas de mais de 50 graus centígrados com gente e animais morrendo assados. Fora adiante, o desprendimento de calotas polares nos polos.

   Na Amazônia, o clima é alterado com muitas chuvas na sua zona mais ao norte, causando inundações. Já abaixo do Rio Amazonas, é calor e sem chuvas até no Rio Grande do Sul. Quando muito, frio intenso, mas causando seca e ambiente para incêndios e queimadas.

   Favorecimento ao fogo também no oeste dos Estados Unidos. O que se verifica por descuido humano ou, mesmo por maldade. A natureza reage  e castiga com temporais adiante como se verifica agora na Alemanha,  Bélgica, Holanda  e em outros países europeus. Sem falar na Ásia, com a China tendo tempestades e inundações catastróficas.

  No Brasil, são mãos maldosas tocando fogo para destruir a floresta e tomar terra dos índios a fim de vende-la, explorar minérios e vender a madeira.  Depois, grilam terras e o Governo conivente não fiscaliza. Alguns políticos acobertam, recebem propinas para legalizarem fatos quando não são diretamente beneficiados.

   Praticam uma covardia em cima dos índios que estão rendidos e confinados sem armas, sem instrução e sem recursos para fazerem frente como desde os tempos dos colonizadores portugueses. Sem terem a mais Amazonia para onde fugir.

   E, ainda sem anticorpos e vacinas sujeitos às doenças dos invasores. Continua o genocídio desde quando os portugueses começaram a tirar o Pau Brasil na Mata Atlântica e depois a derrubaram para plantar cana de açúcar. Quase a extinguiram deixando um pouco que outros colonos usaram para plantar cacau   sob a sombra e umidade.

  Agora, é o caminhão que entra no rastro dos tratores de esteira com correntões derrubando as árvores. E no caminhão vai o boi ou as sementes de   capim, de soja, de algodão, de milho, de arroz, de café,  de cana, da laranja, manga  e de outras   frutas e cereais, culturas que os fazendeiros  exportam  deixando pouco trabalho e  ganho para os pobres. É o país dos miseráveis, inchado por promessas e dirigido via internet por patrões de fora alienígenas.

   Desprezam o equilíbrio ecológico com o desmatamento nos trópicos, O Nordeste há séculos sofre sem chuvas e agora também o Pantanal e o Centro-Sul. As tempestades se formam, mas não têm onde cair nem lugares certos.  É a natureza reagindo naturalmente.

  Triste Brasil, colônia de empresas multinacionais e do seu povo iludido, desesperado com muitos tendo esperança na salvação no jogo das “fogueiras santas da prosperidade” com o “fogo santo” de pentecostais. E, de   incendiários movidos pela usura desumana. 

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