Franklin Maxado é bacharel em Direito e em Jornalismo, poeta, ex-Presidente da AFL-Academia de Letras de Feira de Santana e também do IHGFS- Instituto Histórico e Geográfico, ex-diretor dos museus Regional de Arte e Casa do Sertão, além de ter trabalhado em vários jornais da Bahia e de São Paulo
(franklinmaxado@gmail.com )
Todo ano,
desmatamentos e queimadas aumentando para venda ilegal de madeiras e grilagem
das terras. A Amazônia, que abrange vários Estados, pode ser um deserto
brevemente como alertam os cientistas. E o seu clima se altera, mudando o de
todo o planeta.
No
momento, uma onda de calor cobre os Estados Unidos e o Canadá verificando-se
temperaturas de mais de 50 graus centígrados com gente e animais morrendo
assados. Fora adiante, o desprendimento de calotas polares nos polos.
Na Amazônia, o clima é alterado com muitas
chuvas na sua zona mais ao norte, causando inundações. Já abaixo do Rio
Amazonas, é calor e sem chuvas até no Rio Grande do Sul. Quando muito, frio intenso,
mas causando seca e ambiente para incêndios e queimadas.
Favorecimento ao fogo também no oeste dos
Estados Unidos. O que se verifica por descuido humano ou, mesmo por maldade. A
natureza reage e castiga com temporais
adiante como se verifica agora na Alemanha,
Bélgica, Holanda e em outros
países europeus. Sem falar na Ásia, com a China tendo tempestades e inundações
catastróficas.
No Brasil, são mãos maldosas tocando fogo para
destruir a floresta e tomar terra dos índios a fim de vende-la, explorar minérios
e vender a madeira. Depois, grilam
terras e o Governo conivente não fiscaliza. Alguns políticos acobertam, recebem
propinas para legalizarem fatos quando não são diretamente beneficiados.
Praticam uma covardia em cima dos índios que
estão rendidos e confinados sem armas, sem instrução e sem recursos para
fazerem frente como desde os tempos dos colonizadores portugueses. Sem terem a mais
Amazonia para onde fugir.
E, ainda sem anticorpos e vacinas sujeitos
às doenças dos invasores. Continua o genocídio desde quando os portugueses começaram
a tirar o Pau Brasil na Mata Atlântica e depois a derrubaram para plantar cana
de açúcar. Quase a extinguiram deixando um pouco que outros colonos usaram para
plantar cacau sob a sombra e umidade.
Agora, é o caminhão que entra no rastro dos
tratores de esteira com correntões derrubando as árvores. E no caminhão vai o
boi ou as sementes de capim, de soja,
de algodão, de milho, de arroz, de café,
de cana, da laranja, manga e de
outras frutas e cereais, culturas que
os fazendeiros exportam deixando pouco trabalho e ganho para os pobres. É o país dos
miseráveis, inchado por promessas e dirigido via internet por patrões de fora
alienígenas.
Desprezam o equilíbrio ecológico com o
desmatamento nos trópicos, O Nordeste há séculos sofre sem chuvas e agora
também o Pantanal e o Centro-Sul. As tempestades se formam, mas não têm onde
cair nem lugares certos. É a natureza
reagindo naturalmente.
Triste Brasil, colônia de empresas multinacionais e do seu povo iludido, desesperado com muitos tendo esperança na salvação no jogo das “fogueiras santas da prosperidade” com o “fogo santo” de pentecostais. E, de incendiários movidos pela usura desumana.
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