Franklin Maxado é bacharel em Direito e em Jornalismo, poeta, ex-Presidente da AFL-Academia de Letras de Feira de Santana e também do IHGFS- Instituto Histórico e Geográfico, ex-diretor dos museus Regional de Arte e Casa do Sertão, além de ter trabalhado em vários jornais da Bahia e de São Paulo
(franklinmaxado@gmail.com )
As agências bancárias estão se
tornando as portas de igreja de
antigamente para os mendigos após a
Covid-19 e o Governo atual. A diferença é que os pedintes ficavam fora da
igreja implorando a caridade pública sem ameaçar os fiéis, mesmo veladamente.
Agora, eles vão para dento das agencias e exibem ameaçadoramente seus andrajos
como sendo uma via pública fechada.
Aliás, nessas vias públicas em sinaleiras movimentadas, um exército de garotos oferecem
limpeza de parabrisas, ás vezes,
coagindo já com jatos de água sem
pedirem permissão principalmente quando o motorista é mulher. Estão aprendendo a assaltar na falta de um
serviço de melhor remuneração e futuro.
Ou, oferecerem drogas reservadamente. Costumeiramente, dormindo nas
ruas, amadurecendo mais cedo sem escola e sem família, orientados por
traficantes sem humanidade.
A pobreza tornou-se miserável e a classe média ficando empobrecida. Proliferam nas portas de
lojas as mocinhas que distribuem
panfletos oferendo empréstimos de dinheiro em cartões bancários para serem
descontados a prestações com os juros. Passam o dia em pé abordando gente e
idosos para fazerem empréstimos a fim de ter uma comissaozinha para tapiar um
pouco a barriga vazia. As mais
bonitinhas, arranjam cantadas e promessas sem se queixarem de assédios.
Há ainda aquelas que se viram oferecendo sorte em bilhetes de rifa de
quantia em dinheiro. Ou, participação em quotas de participação em
“caixas”. Afinal, todo mundo anda duro
nas ruas, sujeito à tentação de tomar um dinheirinho a juros que é difícil
saldar.
Fora esses, tem gente ganhando
dinheiro no país. São os hospitais, farmácias e funerárias que
tratam diretamente com a saúde e a morte. Empresários ligados a
políticos que compram insumos, aparelhos
e vacinas para a onda de doenças,
especificamenrte a Covid.
Também, supermercados que centralizam a venda dos alimentos dando facilidades
de estacionamento a automóveis em
detrimento de feirinhas e mercadinhos de
bairro, deixando verdureiros e
ambulantes à mercê de empurrar
carrinhos pelas ruas.
Outros felizardos sãos os produtores de soja, algodão., bois, café,
feijão, milho, trigo, arroz, cacau e produtos de exportação que usam o crédito
para comprar máquinas e tratores modernos, diminuindo o emprego de mão de
obra e contabilizando lucros que pouquíssimo sobra para a sociedade.
Os ricos saem em seus carrões
blindados e com “capangas” como altos
políticos. Os donos de cervejarias, de bancos, se é que moram no pais.
A classe média se refugia em condomínios com porteiros e com a ilusão de que estão em segurança, pagando mil boletos de prestações e pagamentos
dos cartões de crédito.. Sonha em viver em outros países onde haja trabalho,
saúde, educação., emprego, oportunidades e mais segurança. Fica frustrada pois
esses países não querem estrangeiros
Somente deixam entrar quem tem dinheiro para lá gastar.
E as igrejas proliferam com pastores interpretando as Bíblia pelas suas
conveniências, prometendo milagres, curas e como ganhar dinheiro rápido.
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