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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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sábado, 10 de julho de 2021

FÉ EM MATEMÁTICA FAZ MAL


CARLOS PEREIRA DE NOVAES

 Professor de Hidráulica, e hidrologia do Departamento de Tecnologia da Universidade Estadual de Feira de Santana - Ba Mestre em Hidráulica e Saneamento pelo Departamento de Hidráulica  e Saneamento da Escola de Engenharia de São Carlos - USP



Vamos analisar uma equação conhecida, que os colegas matemáticos dizem que, quando x tende a zero, tende a "e”, a equação 1.

Y = lim (1+x)(1/X) = e Será????       (1)

X ® 0


Gráfico da equação (1) nas cercanias de x igual a zero.

Primeiramente vamos examiná-la para X igual à zero.

Y = (1+0)(1/0) = 1 = indeterminado       (2)

Vejam, para x igual a zero, o valor de Y, que também é o limite da equação 1 é indeterminado e quem diz isto é a matemática, não sou eu, é a matemática.

Assim, para x igual a zero, é impossível Y ser igual a "e”. Logo, conclui-se que o limite requerido pela equação 1, com x tendendo a zero, é indeterminado.

Portanto o tal do "e” só pode ocorrer para valores muito pequenos de X, que chamaremos de n, infinitesimais, e não para X igual a zero.

Mas para valores pequenos de X, n, ocorrem duas aproximações à zero, uma é a aproximação no domínio positivo e a outra é no domínio negativo, que resultam em dois valores de Y, ambos próximos a "e”, obviamente, mas ambos diferentes entre si, de forma que os valores de Y negativo serão sempre infinitesimalmente maiores que os valores de Y positivos. Por exemplo, para X igual a -1E-10, Y é 2,71828205351 e para X igual a 1E-10, Y é igual a 2,71828205323. Ou seja, a matemática afirma uma coisa e quer provar outra.

Este limite, como requer a equação 1 tem dois limites quando X tendem a zero, ou melhor, para valores de X pequenos, um ligeiramente diferente do outro. Qual dos dois é o "e”? Foi o que eu sempre quis saber baseado num questionamento coerente.

Mas não, só por que alguém, vai saber quem foi, disse que este limite era "e”, começou a aparecer demonstrações "horrorosas” desta pseudo verdade.

Eu nunca disse que ele não era "e”, eu só acho este limite esdrúxulo.

Como é que um número é indeterminado, por uma teoria, pode ser igual a "e”

por outra teoria? Como é que 1¥ , que, em minha opinião, é igual a 1*1*1*.................................................................................... *1 ou 1,

pode ser igual a "e”? Como 1¥ é igual a 1+ 1/1!+1/2!+1/3!... ?? Que coisa estranha.

Só que tem fé em matemática acredita, sem pensar, nesta hipótese bizarra.

Provem, mas, por favor, me mandem uma demonstração coerente.

Fiz este artiguinho, para relembrar, em parte, a minha discórdia.

Outra coisa, demonstrar o limite estatisticamente, através de possíveis ajustes, é apelação. O verdadeiro limite é indeterminado, pela matemática, ela é quem afirma.

Eu sei que à hora não é conveniente, por causa desta pandemia, mas escrevo mais este artigo para não morrer de covid19 e com fama de burro. Pega mal. Hum!!!

Isto é fé em matemática. Façam demonstrações, coerentes que eu me calo.

Leiam o livro "Memórias de um matematiqueiro, uma nova proposta de análise de limites matemáticos”. O número "e” só pode ocorrer para valores de X pequenos maiores ou menores que zero. Para X igual à zero é impossível, é milagre.





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