Maridélia Jalles Cohim Moreira Psiquiatra |
Nasceu em Patu, Rio Grande do Norte, no dia 16 de junho de 1935. Filha de Janúcio Fernandes Jalles e Marçal Pereira Jalles.
Estudou as primeiras letras na Escola Particular Madrinha Elisa Caipora, em Patu, no tempo que se aprendia o alfabeto soletrado e cantado. Estudou também em Campina Grande, na Escola Solano Lucena e no Ginásio Alfredo Dantas.
Chegou a Feira de Santana no dia 23 de março de 1947, onde concluiu o 5º ano primário, na Escola Anexa, com a Prof.ª Helena Assis. Submeteu-se ao Exame de Admissão ao Ginásio no Colégio Santanópolis - 1947/1954, onde estudou o Científico, Contabilidade, concomitantemente e na Escola Normal Rural fez o Pedagógico ao mesmo tempo (1954).
Fez vestibular para Medicina na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública em 1956, a contragosto do pai, que não admitia uma mulher fazer um curso que só competia a homem.
No 2º ano de Medicina começou a frequentar o Hospital Juliano Moreira, sendo lotada no pavilhão Krepelin, que era o pavilhão judiciário feminino, na época.
Em dezembro de 1961, formou-se em Medicina. Em 1962, casou-se com o Sr. Diógenes Pedreira Cohim Moreira, Major da Polícia Militar, com quem teve três filhos: Alexandre, Moema e Cinthia.
Em 1963, foi transferida para trabalhar na Colónia Lopes Rodrigues, em Feira de Santana. Na época, a unidade ainda não era hospital, denominava-se Pavilhão Raimundo Rocha Filho, e recebia pacientes crônicos do Hospital Juliano Moreira. Mais tarde o Pavilhão Raimundo Rocha Filho deu origem ao Hospital Colônia Lopes Rodrigues, hoje denominado por Hospital Especializado Lopes Rodrigues.
Em 1965, quando teve sua segunda filha, montou um consultório no Ed. Fróes da Mota, na Av. Sr. dos Passos. Desse primeiro consultório transferiu-se para o COMEDE, depois para a Av. Maria Quitéria, Rua Prof. Leonídio Rocha, Rua Comandante Almiro e finalmente hoje está instalado no Centro Médico Empresarial Augusto Freitas.
A Psiquiatria sempre foi o grande sonho da sua vida, pois tinha muita curiosidade em conhecer os segredos da alma e era instigada em saber, porque as pessoas perdiam o controle emocional.
Das suas experiências como psiquiatra, lembra-se que por muitas vezes, correu risco de vida, como por exemplo, quando um paciente esquizofrênico, conhecido pelo apelido de "Americano", um homem alto e forte, lhe atirou um aparelho de eletrochoque. A época, mesmo no nono mês de gravidez, conseguiu dominar o agressor, jogando-o no chão para em seguida aplicar a medicação sedativa. Mesmo assim sente-se realizada por exercer esta profissão.
Exerceu o cargo de Diretora do Hospital Colônia Lopes Rodrigues e ao longo da gestão instalou o Núcleo Agrícola de Reabilitação, onde recebia os egressos do Hospital Juliano Moreira.
Aposentada em 1990, foi convidada pelo diretor do Hospital Colônia, Dr. João Carlos Lopes Cavalcante, para assumir o pavilhão feminino, CAK, no qual eram atendidos pacientes psiquiátricos portadores de doenças na fase aguda.
Recebeu o Título de Cidadã Feirense, outorgada pela Câmara Municipal de Feira de Santana no dia 08 de novembro de 2007.
Estudou as primeiras letras na Escola Particular Madrinha Elisa Caipora, em Patu, no tempo que se aprendia o alfabeto soletrado e cantado. Estudou também em Campina Grande, na Escola Solano Lucena e no Ginásio Alfredo Dantas.
Chegou a Feira de Santana no dia 23 de março de 1947, onde concluiu o 5º ano primário, na Escola Anexa, com a Prof.ª Helena Assis. Submeteu-se ao Exame de Admissão ao Ginásio no Colégio Santanópolis - 1947/1954, onde estudou o Científico, Contabilidade, concomitantemente e na Escola Normal Rural fez o Pedagógico ao mesmo tempo (1954).
Fez vestibular para Medicina na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública em 1956, a contragosto do pai, que não admitia uma mulher fazer um curso que só competia a homem.
No 2º ano de Medicina começou a frequentar o Hospital Juliano Moreira, sendo lotada no pavilhão Krepelin, que era o pavilhão judiciário feminino, na época.
Em dezembro de 1961, formou-se em Medicina. Em 1962, casou-se com o Sr. Diógenes Pedreira Cohim Moreira, Major da Polícia Militar, com quem teve três filhos: Alexandre, Moema e Cinthia.
Em 1963, foi transferida para trabalhar na Colónia Lopes Rodrigues, em Feira de Santana. Na época, a unidade ainda não era hospital, denominava-se Pavilhão Raimundo Rocha Filho, e recebia pacientes crônicos do Hospital Juliano Moreira. Mais tarde o Pavilhão Raimundo Rocha Filho deu origem ao Hospital Colônia Lopes Rodrigues, hoje denominado por Hospital Especializado Lopes Rodrigues.
Em 1965, quando teve sua segunda filha, montou um consultório no Ed. Fróes da Mota, na Av. Sr. dos Passos. Desse primeiro consultório transferiu-se para o COMEDE, depois para a Av. Maria Quitéria, Rua Prof. Leonídio Rocha, Rua Comandante Almiro e finalmente hoje está instalado no Centro Médico Empresarial Augusto Freitas.
A Psiquiatria sempre foi o grande sonho da sua vida, pois tinha muita curiosidade em conhecer os segredos da alma e era instigada em saber, porque as pessoas perdiam o controle emocional.
Das suas experiências como psiquiatra, lembra-se que por muitas vezes, correu risco de vida, como por exemplo, quando um paciente esquizofrênico, conhecido pelo apelido de "Americano", um homem alto e forte, lhe atirou um aparelho de eletrochoque. A época, mesmo no nono mês de gravidez, conseguiu dominar o agressor, jogando-o no chão para em seguida aplicar a medicação sedativa. Mesmo assim sente-se realizada por exercer esta profissão.
Exerceu o cargo de Diretora do Hospital Colônia Lopes Rodrigues e ao longo da gestão instalou o Núcleo Agrícola de Reabilitação, onde recebia os egressos do Hospital Juliano Moreira.
Aposentada em 1990, foi convidada pelo diretor do Hospital Colônia, Dr. João Carlos Lopes Cavalcante, para assumir o pavilhão feminino, CAK, no qual eram atendidos pacientes psiquiátricos portadores de doenças na fase aguda.
Recebeu o Título de Cidadã Feirense, outorgada pela Câmara Municipal de Feira de Santana no dia 08 de novembro de 2007.
Fonte:
Oliveira, Lélia Vitor Fernandes de “Anjos de cabeceiras”.
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