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| Evandro J.S. Oliveira |
Agostinho Fróes da Motta, quando ocupou o
cargo de Intendente de Feira de Santana executou várias medidas para o
melhoramento da cidade, entre eles a construção de escolas... Em comunicado
encaminhado ao Conselho Municipal no ano de 1916, Agostinho 17 Janeiro de 1916
a Dezembro de 1919, procura convencer os membros do legislativo local sobre
suas intenções em relação à instrução escolar[i].
Este prédio era a Escola João Florêncio posteriormente
Coordenadoria da Educação e atual Arquivo Público. Caso interessante se passou
quando era Coordenadoria. O BANEB funcionava em um prédio moderno, com dois
pavimentos, na Conselheiro Franco, defronte à praça Remédio Monteiro. Na época
a expansão da casa bancária, necessitava de ampliação, uma hipótese encontrada
era o prédio da Coordenadoria da Educação. Foi proposto a troca, pelo Governo
do Estado, da antiga Escola João Florêncio pelo prédio da Conselheiro. Quando
foram analisar os documentos, depararam com um obstáculo que impediram a concretização
da negociação, havia uma cláusula estabelecida na época da construção da Escola
João Florêncio, sentenciando a unidade escolar, só teria função para a
educação. Entende-se a ocupação do Arquivo Público, por guardar a memória da
cidade, não desvirtua a cláusula prevista no Governo Municipal em 1917, época
que era Intendente, Cel. Agostinho Fróes da Motta.
[i]
Dissertação apresentada ao Curso de Mestrado em História, Universidade Estadual
de Feira de Santana, para a obtenção do título de Mestre do candidato WAGNER
ALVES REIS, AGOSTINHO FRÓES DA MOTTA: TRAJETÓRIAS E CONQUISTAS DE UM “HOMEM DE
COR” EM FEIRA DE SANTANA (1856-1922), p. 40
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