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quarta-feira, 1 de maio de 2013

VERDADE - III

Carlos Pereira Novaes


Bem, toda esta série sobre verdades, como verdade I, II e esta III, estão em um livro que nem editado foi, por que, entre outras coisas, foi escrito por um leigo e no Brasil, isto é um pecado mortal.

Aqui, só os matemáticos podem matematizar e, logo, nossas conclusões não servem para nada até por que as verdades em matemática já estão muito bem estabelecidas e imutáveis, algo bem parecido com a infalibilidade do Papa ou do Presidente de plantão, mas como somos teimosos, continuaremos.   

Bem, neste artigo vamos analisar uma incoerência matemática explicita e mostrá-la para aqueles que gostam deste tipo de análise.

Seja a equação do famoso limite de Euler, se é que é dele, não se sabe  Y = (1+1/X)X                                                               (1)



Extraindo-se o logaritmo, o natural, por exemplo, por suas propriedades, nós teríamos que: 
     ln(Y) = ln((1+1/X)X) = X.ln(1+1/X)                                     (2)



Bem, o limite de Euler é para quando X tende ao infinito e quando ele tende ao infinito, a equação 1/X, da equação 2, tende a 0, e assim, a equação (1+1/X) tende a 1 e portanto o seu logaritmo, ou seja, a equação ln(1+1/X), da equação 2, tende a 0 também, de forma que ln(Y), da equação dois, tende a 0 multiplicado por X, ou seja:

ln(Y) = X.ln(1+1/X)  = X.0                                             (3)



Mas se X tende ao infinito, teríamos que:



ln(Y) = X.ln(1+1/X)  = ∞.0                                          (4)



Perguntamos: pela matemática, quanto seria a multiplicação do infinito vezes o 0? Seria uma indeterminação. È o que diz o um Folhetim de Ensino de Matemática do Núcleo de Ensino da Matemática da UEFS, de número 148, de fevereiro de 2009, do eminente Professor Dr. Carloman Carlos Borges, a quem homenageamos em nosso livro “Memórias de um matematiqueiro, sobre um certo limite bem estranho”, pois apesar das discordâncias, éramos amigos.

Ora, se o logaritmo do limite é indeterminado, é por que o limite também é indeterminado e não “e”, como querem os matemáticos, na marra, na tora.

Perguntamos; inventamos alguma coisa errada? Por acaso, esta nossa análise é inverossímil, atrapalhada, incorreta, incoerente?

Ou seja, pelas próprias regras da matemática, o tal limite de Euler, ou de outra pessoa qualquer, isto não interessa, seria indeterminado e não “e”.

E ainda tem gente, dogmática, certamente, destemperada, que ainda quer esculachar este professor, que critica este limite faz anos. Pode?

Ou seja, pela matemática, o limite é indeterminado e não “e”, como já vimos em Verdade I e II, mostrando sua indeterminação. Estamos errados?

Feira de Santana, 24/ 04/2013. Carlos Pereira de Novaes. Professor da UEFS.

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