Hugo Navarro da Silva |
Os ares são outros. Por mais que repercutam críticas e
reclamações, houve fundamentais mudanças no comando da gestão municipal de
Feira, que agora parece trilhar caminho seguro e firme, montado no cuidadoso
planejamento das suas ações.
A seca provocou estragos que ainda por muito tempo vão
repercutir na vida do Município, as chuvas de maio atrapalham e muitas vezes
inviabilizam a realização de obras e dão motivo à maioria das queixas quando
inviabilizam a chamada operação tapa buracos.
Evidente que é muito
difícil a vida do político no quadro geral da vida moderna brasileira, onde
tudo muda com incrível velocidade e cidades construídas com ruas e praça para
pedestres se transformaram de repente em cidades só para automóveis. Gênios
brasileiros da engenharia, louvados como santos, criaram capital – Brasília – somente para
veículos, sem passeios e sem esquinas, como se construíssem exclusivamente para
máquinas, banindo o ser humano que anda a pé e frequenta botequins e lojas. Os
construtores de tal cidade, para muitos orgulho nacional, entretanto eram
gênios e esses indivíduos, raros neste país de conversadores sem sentido de
utilidade, têm que ser louvados, porque
a genialidade, como afirma antigo dito popular, “é o prêmio gordo da natureza”
e se a fama ocorre, muitas vezes confundida com simples maluquice, está feita a
cama da imortalidade.
O político, que teve a sorte de viver em mundo de relativa
estabilidade social, econômica e jurídica, certamente teve condições de
planejar, realizar e assumir atitudes e compromissos com alguma segurança.
Hugo
Navarro da Silva - Santanopolitano, foi aluno e professor do Colégio
Santanópolis. Advogado, jornalista escreve para o "Jornal Folha do
Norte". Gentilmente, a nosso pedido, envia semanalmente a matéria
produzida
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