Franklin Maxado é bacharel em Direito e em Jornalismo, poeta, ex-Presidente da AFL-Academia de Letras de Feira de Santana e também do IHGFS- Instituto Histórico e Geográfico, ex-diretor dos museus Regional de Arte e Casa do Sertão, além de ter trabalhado em vários jornais da Bahia e de São Paulo
franklinmaxado@gmail.comA constante
atualização e novas descobertas tecnológicas são necessárias para que países
hoje se mantenham independentes. Se não, tornam-se devedores tendo de entregar
riquezas ou desfazer-se de
patrimônios históricos. Esse progresso
não pára e sempre está superando desafios
e criando novas mudanças de vida.
Países que não podem enfrentar isso
ficam dependentes e, consequentemente,
vão perdendo sua capacidade econômica e
até política. Tornam-se praticamente reféns de empresas multinacionais que
detém tecnologias principalmente na área
de energia, combustíveis, comunicações, medicina, ciências e outras estratégicas.
Dominar e defender essas áreas é questão de sobrevivência
nacional, independente de ser socialista. Mesmo os países dito
capitalistas reservam essas áreas de
produção por questão de segurança,
defesa e personalidade. Do contrário,
seus governos viram fantoches e são mandados por estas empresas exploradoras
de setores estratégicos. Não são soberanos.
Desde o tempo do colonialismo, os governos de
países exploradores criaram
companhias para atuarem na extração e comercialização das riquezas conquistadas.
Portugal , Inglaterra, Holanda, França, Espanha e outros tinham a sua
“Companhia das Índias Ocidentais” para exercer o monopólio dessa produção e comércio dessas matérias.
Muitas colonias lutaram e se tornaram países
independentes. Muitos tiveram de se
reunirem em blocos políticos ficando
interdependentes para enfrentar , produzir e atualizar tecnologias. E outros involuiram para ficarem dependentes de empresas
que exploram suas riquezas, Seus governantes viram nababos entreguistas, corruptos e corruptores ganhando
bem para manter seu povo carente de serviços básicos.
Não é à toa que os políticos brasileiros
ganham muito e que sempre estão
relacionando empresas nacionais para
serem vendidas. O costume vem do tempo da colônia quando se era dependente e
não se tinha consciência nacional. Havia os índios e os escravos africanos que,
sem serem educados, não sabiam o que seja “pátria amada”.
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