Nasceu em 07 de julho de 1986, em Salvador, filho de Honorato
Manoel do Bomfím e Maria Jesuína do Bomfím.
Bacharel em Ciências e Letras pelo Ginásio Carneiro Ribeiro,
em 1910; Doutor em Medicina pela Faculdade de Medicina e Farmácia da Bahia, em
1919. Ex-interno da Clínica de Criança, sob a direção do Dr. Martagão Gesteira,
no Hospital Santa Isabel (1935).
Aportou em Feira de Santana, onde instalou uma Clínica
médico-cirúrgica (partos e doenças de senhora), que atendia seus pacientes
tanto na clínica como em domicílio.
Possuía o curso de Línguas: Português, Francês, Inglês, Latim
e Grego (Escola Clássica), por isso era considerado um poliglota.
Ensinou Pedagogia, Psicologia, História Natural, História da
Filosofia, História da Civilização, Sociologia, Ciências, Física e Química. Foi
professor do Ginásio Santanópolis e
da Escola Normal. Na sua época foi considerado o homem mais culto da cidade.
Recebia elogios não só pela sua competência como pelo espírito humanitário.
Em 18 de dezembro de 1946 foi nomeado médico da Prefeitura,
no governo de Dr. Carlos Valadares.
Nomeado pelo prefeito Aguinaldo Soares Boaventura, conforme
Decreto n9 404/48, de 30 de setembro de 1948, para o cargo de Médico do Matadouro
Municipal, Padrão P.
Foi diretor e médico clinico e cirúrgico do Hospital da Santa
Casa de Misericórdia (1933-1939).
No governo do prefeito João Marinho Falcão foram criadas oito
escolas municipais e uma delas recebeu o seu nome, mas hoje está extinta (abril
de 1957).
Além de ser muito reconhecido como excelente médico, fo¡
bastante lembrado entre os intelectuais, enquanto poeta e cronista. Era
jornalista escrevia no jornal "Folha do Norte", onde publicava suas
poesias. Escreveu o livro de poesia, intitulado "Pedaços d'Alma", em
1926, uma coletânea de poemas, todos em forma de sonetos, notificando uma forte
tendência ao parnasianismo[i].
O tema preferido era a religiosidade, o cotidiano e a natureza, veia de
cronista e contista.
Dr. Honorato Manoel do Bomfim Filho, contando 62 anos de
idade, faleceu em 04 de maio de 1949, ern Salvador, sendo sepultado no Cemitério
das Quintas de Lázaro, deixando a viúva, Srª. Lucídia Soares Bomfim e os
filhos: Oscar, José, Antônio, Iolanda, Denise, Artur e Honorato Soares Bomfim.
A Assembleia Legislativa do Estado aprovou moção de pesar
pelo seu falecimento.
A enfermaria do Hospital D. Pedro de Alcântara recebeu o nome
de Dr. Honorato Bonfim, na reunião da Mesa Diretiva, do dia14 de junho de 1953,
como também seu nome batíza uma rua no bairro Brasília.
Fonte: Oliveira, Lélia Vitor
Fernandes de “Anjos de cabeceiras”.
Feliz de conhecer a história do meu Bisavô 😍
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