Evandro J.S. Oliveira |
No momento atual em que as vertentes políticas se engalfinham com "notícias falsas", interpretação de textos errados, por ignorância e maldades de radicais, seria interessante retroagir na história antiga para conhecer um grande Imperador:
A atitude do
imperador Asoka, da Índia, no século III a.C. Asoka governou um império repleto
de miríades de religiões, seitas e gurus. Ele deu a si mesmo os títulos oficiais
de "Amado dos Deuses” e "O que considera todos com afeição”. Por
volta de 250 a.C., emitiu um edital imperial de tolerância o qual proclamava
que:
Amado dos
Deuses, o rei que considera todos com afeição, homenageia os ascetas e os
chefes de todas as religiões... e honra valores que deveriam ser cultivados na
essência de todas as religiões. Cultivo daquilo que é essencial pode ser feito
de diferentes maneiras, mas todas elas têm sua raiz restrita ao discurso, isto
é, não louvando a própria religião de alguém, ou condenado a religião de outra sem
bom motivo... Todo aquele que louva sua própria religião, devido a uma excessiva,
e condena outras com o pensamento “Que eu glorifique minha própria religião” só
prejudica sua própria religião. Portanto o contato entre religiões é bom.
Devem-se ouvir e
respeitar as doutrinas professadas por outros. Amado dos Deuses, o rei que
considera todos com afeição, deseja que todos sejam bem instruídos nas boas nas
boas doutrinas de outras religiões.
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