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FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

O RELÓGIO DENUNCIADOR

Evandro J.S. Oliveira

Joaquim José de Farias, mais conhecido por Quincas Boró, era o que podemos dizer a calma em pessoa, sempre humorado, grande jogador de baralho, memória excepcional e raciocínio rápido para calcular as probabilidades matemáticas, principalmente no carteado de “cacheta orquestrada (faraó)”,  jogo que exige muito das qualidades que possuía. Contam que quando chegavam jogadores profissionais para jogar “cacheta orquestrada (faraó)”. Mandavam chamá-lo para assessoramento.
Sociedade Filarmônica
25 de Março à esquerda
Conheci várias estórias de Quincas, na 25 de Março, havia um carteado frequentado pela sociedade de Feira de Santana. Duas são sobre relógios, muitos acreditam que os piadistas da época colocam a personagem de Quincas em piadas conhecidas;

Quincas, na noite de núpcias, casado com a irmã de João Marinho, D. Santinha, antes de ir para casa passou na 25 de Março para comemorar com os amigos, e o jogo pegou, chegando em casa perto da meia noite, a esposa acordando perguntou; “Quincas que horas são?” ele respondeu: “oito horas”, foi quando o relógio deu doze badaladas, ela disse "o relógio esta marcando meia-noite...", aí Quincas estabeleceu a primeira regra de convivência futura, falando: “ou você acredita em mim ou no relógio”.

A segunda estória, também do relógio dedo duro.
Chegando tarde da noite, uma hora da manhã, D. Santinha tornou a indaga-lo “Quincas que horas são?”, respondeu; “Dez horas”, e aí o boca rota do relógio deu uma badalada, D. Santinha falou “o relógio bateu uma hora...”, ele respondeu “você queria que ele batesse o zero como?!”.

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