Carlos Henrique Alves Pires |
Nasceu em Feira de Santana, no dia 09 de maio de 1932.
Filho de João Augusto Pires e Maria Alves Pires.
Desde a tenra idade Carlos já demonstrava precocidade.
Aos 7 anos, na época da guerra, em 1939, ficava à porta do Sueto, próximo da
casa comercial de seu pai, discutindo sobre a guerra.
Era apaixonado pela Inglaterra e torcia por ela. Algumas
pessoas já sabendo disto o provocavam, falando em prol do nazismo e ele se
aborrecia muito. Nesta mesma época tinha uma coleção de soldadinhos de chumbo e
os colocava sobre a mesa e armava um verdadeiro campo de batalha e sempre quem
ganhava era a Inglaterra.
Quando surgiu o rádio, ele ouvia as músicas clássicas e
regia como se fosse um maestro tarimbado.
Ainda adolescente o seu divertimento era estudar e ler.
Era um leitor compulsivo. Lia horas a fio, principalmente as obras de Monteiro
Lobato, além disso, tinha um cuidado com os livros e os mantinha todos
forrados.
Estudou na Escola Anexa e Escola Rural de Feira de
Santana, tendo como professoras, D. Lúcia Costa e Leonor de Barros. Fez o
científico no Colégio Santanópolis e Direito, na UFBA, em 1958.
Montou seu escritório de advocacia no andar em cima da Loja
P:res, de propriedade de seu pai, atuando na Vara Crime, depois de problemas de
saúde foi para a Vara de Família.
Foi orador, poeta e escritor. Estudioso dos cultos
afrobrasileiros. Lia muito sobre Filosofia, História, Política, romance.
Drincipalmente os Clássicos da Juventude. Deixou três livros inéditos:
“História dos Velhos Sobrados” (crônicas); “Livro dc Poesias” e “O Julgamento
de Jesus” (inacabado). Foi membro da Maçonaria e fundador da Associação
Cultural Filinto Bastos, onde foi presidente, tomando posse no dia 13 de
janeiro de 1956.
Casou-se com a Sra. Rita
Santos Pires, com a qual teve oito filhos: Carlos Artur (promotor), João
Augusto, Marco Antônio (professor), Marcos Vinícius, André Luiz (falecido),
Paulo de Tarso, Ana Cristina e Rita Maria.
Elegeu-se vereador por duas gestões de 1971 a 1977. Era um homem do povo, simples e camaradeiro. Gostava de ouvir pacienternente seus clientes para poder atendê-los nas suas reivindicações.
Elegeu-se vereador por duas gestões de 1971 a 1977. Era um homem do povo, simples e camaradeiro. Gostava de ouvir pacienternente seus clientes para poder atendê-los nas suas reivindicações.
Era extrovertido colocava apelidos nas pessoas, bastava
ouvi-Ias para depois nomeá-las com epítetos os mais engraçados.
Faleceu no dia 09 de março de 1982.
Faleceu no dia 09 de março de 1982.
Fonte: Oliveira,
Lélia Vitor Fernandes de. “Inquilinos da Casa da Cidadania”. p.72/73
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