Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

terça-feira, 30 de abril de 2013

ANIVERSARIANTES DESTA DATA

Antonio Augusto Boaventura


Parabéns aos Santanopolitanos, Antonio Augusto Boaventura e Raymundo Antonio Carneiro Pinto, pela data  de hoje. Esperamos encontrá-los nos próximos encontros com saúde.


segunda-feira, 29 de abril de 2013

ANIVERSÁRIO DE MARIA JOSÉ D'OLIVEIRA E HUGO NAVARRO DA SILVA



Completa mais um ano vida os Santanopolitanos Maria d'Oliveira (Beica) e Hugo Navarro.
Hugo, foi aluno e professor. É colaborador do nosso Blog, enviando todas as semanas sua coluna, que é pulicada no jornal "Folha do Norte", de sua propriedade. Que esta data se repita por muitos anos.



REGISTRO DE BENEDITO ALVES DOS SANTOS

Benedito foi aluno e professor do Santanóplis

domingo, 28 de abril de 2013

ANIVERSÁRIO DE ADEMIR ESPERIDIÃO SANTOS, LUIZ SILVANY REGIS SAMPAIO , NILZETE MORAES PORTUGAL e SÔNIA MARIA TEIXEIRA DE FREITAS



O Blog Santanópolis  junta-se a seus familiares na alegria deste evento, desejando que se repita por muitos anos, com saúde.
 







ANIVERSÁRIO DE MARIVALDA CARVALHO COUTO



Parabéns Mary pelo seu aniversário ontem dia 27, culpa da micarêta não ter postado no dia certo. Mas acho que vale o registro atrasado e o desejo de muitos anos de vida

A CASA DE CUSTÓDIA

Hugo Navarro Silva


Provocou enorme celeuma a notícia de que o governo do Estado estaria a planejar a transferência da “Casa de Custódia e Tratamento” de Salvador para esta cidade castigada pela seca e pelos avatares da política, que nos têm feito oscilar entre avanços e recuos, conquistas e tombos às vezes inesperados.
A “Casa de Custódia e Tratamento”, que funcionava na capital do Estado no velho solar onde residiu o poeta Castro Alves, que registrou o fato em versos, já nos tempos do poeta era “atalaia antiga” de cuja torre, em tempos remotos, eram enviados sinais a navios que demandavam o porto e transportavam contrabando. Durante muitos anos aquele velho prédio serviu à Justiça bahiana, mas foi presa de incêndio com a destruição de arquivos oficiais que dividiam espaço com os criminosos havidos por doidos.
A “Casa de Custódia” tinha a finalidade de recolher os doentes mentais acusados da prática de crimes, os absolvidos ou que estão isentos de condenação mas ficam sujeitos a medidas de segurança, inclusive para receber tratamento médico, e todos os dados por loucos, que têm que ser submetidos a avaliação psiquiátrica para que o Judiciário decida sobre seu futuro. Não é bomba terrorista que o governo do Estado estaria a pretender plantar em Feira de Santana. Seria mais um hospital psiquiátrico a criar, nesta cidade, empregos e consequente renda. Não um perigo para a sociedade.
Não podemos concordar, entretanto, com a solução aventada em alguns setores, a de que os ocupantes da “Casa” seriam encaminhados para o “Hospital Colônia Lopes Rodrigues”, inaugurado no governo de Luiz Viana, cujo nome homenageia esquecido pintor baiano que dedicou grande parte de sua vida a ilustrações científicas ligadas à medicina e em cuja inauguração o governador, criticado por um psiquiatra, lembrou o Dr. Bacamarte de Machado de Assis.
O “Hospital de Custódia”, com a ameaça de ser instalado em Feira de Santana, não representará motivo de alarme para a população, desde que em prédio apropriado e convenientemente instalado, principalmente no que concerne à segurança do povo e dos internos.  Não seria retrocesso, mas avanço e progresso. A celeuma é daquelas sem razão e sem credibilidade. Ninguém acredita no que diz direta ou indiretamente o governo do Estado, que fala muito e faz pouco. Uma unidade de custódia e tratamento é que não pode deixar de existir até por exigência da lei e necessidade do Judiciário.
O episódio revela um certo desvairo dos rumos que a política brasileira vai tomando. Há um governo federal inclinado, cada vez mais, para uma posição doutrinária obsoleta e inviável, que está conduzindo o país a caminhos de dificuldades que já deveriam ter sido superadas, tendo que contentar e sustentar grupo político que assumiu proporções enormes, o que se reflete nos estados, como o da Bahia, em que os comensais são muitos e a comida é pouca, dando lugar a uma corrida maluca aos cargos de relevância, verdadeiro tiroteio no escuro, que a todo momento está a configurar hipóteses de diásporas e cismas, tudo agravado pela ausência de oposição eficiente, combativa e firme, não aquela mambembe, que  pretende agradar, ao mesmo tempo, os dois lados, mas que se baseie firmemente em programa corajoso, a mostrar a verdadeira situação do país, as trapaças, os erros, as mentiras e maracutaias governamentais, fazendo o que está deixando de existir, a clara distinção entre oposição e governo.
 O episódio do hospício dos loucos da Justiça apenas constitui, mais uma trapalhada dessa democracia de comédia em que se vai transformando a política brasileira, em que quase todo mundo quer ser governo, mas quer, também, os votos de oposição hoje representada por alguns políticos, poucos, que contam apenas com o prestígio pessoal e o nome limpo.

Fonte: Oliveira, Lélia Vitor Fernandes de “Inquilinos da Casa da Cidadania”.
 

Filme do Santanopolis dos anos 60