Símbolos do Santanópolis

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

FOTO OFICIAL DO ENCONTRO

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

A BELA CAMISA

A foto à esquerda é da equipe de basquete do Santanópolis em 1940, excursionando para disputar um torneio. Só conheço dois que estão na foto Hélio Brasileiro, segurando a bandeira e Salomão, último à direita. A curiosidade é o uniforme do time. A camisa é da fábrica “Cêpo” de São Paulo, propriedade dos alemães. No principio da década de 60 tinha uma loja de artigos esportivos “TUDOESPORTE”, fui a São Paulo, procurei esta indústria e a encontrei. Adquiri alguns produtos para vender. Esta fábrica já produziu uniformes para a seleção Brasileira. No Carnaval estava na Fazenda com a família e Baby remexendo nos baús encontrou duas camisas do Santanópolis, vesti minhas duas netas, filhas de Ludmila: Paula (a que está com a mesma camisa do time de 40) e Clara. O que chama atenção é que apesar das cores fortes, Bordô e verde, o tingimento é tão perfeito que mais de setenta anos depois não desbotou.
Obs: a data impressa na foto está errada. A máquina estava mal regulada, o certo é 19.02.2012 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

AÉREO CLUBE DE FEIRA DE SANTANA


Lendo o Jornal NoiteDia, do Santanopolitano Zé Coió, como faço toda semana, deparei-me com a foto da turma que tirou Brevê, curso de pilotagem Só tenho dúvidas se foi a primeira turma, como cita o jornal, acho que foi a segunda, da primeira fez parte Jorge Bastos Leal e José Torres Ferreira, Zé Pititinga, protagonista do maior acidente aéreo já vivido em Feira, mas isto é assunto para outra postagem. Conheço alguns casos da época, que pretendo postar no nosso Blog, mas se faz necessário um pouco de registro histórico da criação do AÉREO CLUBE DE FEIRA DE SANTANA.
 No início do século vinte, diversas de invenções criaram uma sensação de euforia em todo mundo, mas uma das mais formidáveis foi a aviação. A idéia de o homem voar povoou a mente de todos. As guerras aceleram o progresso dos equipamentos utilizados como armas, assim foi na 1ª guerra mundial: tanques, submarinos e principalmente aviões, fizeram sua estréia no cenário militar. Como eram incipientes, ficaram muito a desejar. Os tanques substituíam a tração animal arrastando canhões, os aviões substituíam os balões como observação dos movimentos das tropas inimigas, alguns pilotos levavam umas bombas na mão e jogavam sem nenhuma eficácia. Mas a epidemia foi disparada, todo jovem queria ser “aviador” como se dizia antigamente, milhares de Aéreos Clubes foram fundados no mundo inteiro. Vários pilotos tornaram-se heróis, fazendo vôos intercontinentais como: John Alcock e Arthur Whiten Brown, cujo vôo foi feito em 1919; em 1922 os portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral realizaram a primeira travessia aérea do Atlântico, recorrendo apenas a navegação astronómica, que foi também a primeira travessia aérea do Atlântico Sul; posteriormente o brasileiro João Ribeiro de Barros em 1927 e principalmente Charles Augustus Lindbergh  que viajou de Nova Iorque para París em 20 de maio de 1927, sozinho e sem escala, tendo pousado na capital francesa no dia seguinte.
No Brasil um dos apaixonados pela aviação foi Assis Chateaubriand, proprietário dos Diários Associados, o maior conglomerado de meios de comunicação do Brasil, ele ajudou muito os Aéreos  Clubes, conseguindo patrocinadores para doar aviões a estas instituições – na sua biografia “Chatô, o rei do Brasil” de Fernando Morais,conta que Chateaubriand tomava o dinheiro dos empresários,  pintava na carlinga do avião o nome do patrocinador registrava em fotos nas diversas revistas, depois apagava substituindo por outro patrocinador – no tocante a nós o Aéreo Clube de Feira de Santana, foi contemplado com um avião. O Aéreo clube foi fundado por meu pai, Áureo Filho. Tinha 2 aviões,  um “Teco-teco”  já referido e um mais moderno de asa baixa, doado pela Aeronáutica, como também o instrutor, Capitão Renato, a outra instrutora era a aviadora Helena, que morava lá em casa. Garoto com 9 anos voei com os dois.
Na foto acima - da esquerda para a direita em pé: Costinha; Antônio; Agostinho Fróes da Mota; Capitão Renato, instrutor; Antonio Alves Barreto, Santanopolitano; oTeodoro e Geraldo. Agachados: Juca, Santanopolitano e Carlos Marques. 1945

sábado, 25 de fevereiro de 2012

CARNAVAIS – LEMBRANÇAS E IMITAÇÕES
Os festejos carnavalescos desta cidade nunca mostraram qualquer originalidade, salvo em algum  detalhe, que se perdeu no tempo  sem deixar marca. Essa ausência de autênticas novidades nas festivas manifestações populares talvez seja decorrente, em parte, da pobreza de população, que sempre viveu agarrada a ganhos, ainda que pequenos, evitando gastos extraordinários e farturas desnecessárias, de que teria resultado tendência para o prático, barato e simples, que só recentemente, com o crescimento dos negócios, pode tomar outros rumos.
Jamais nos distanciamos, entretanto, de outras comunidades no que diz respeito ao gosto pela folia e algum desregramento, natural aos seres humanos, embora sob censura, às vezes severa, dos mais conservadores, os guardiães da moral, que nesta cidade, em outros tempos,mostraram-se  muito mais atuantes e eficazes do que nos permissivos dias de hoje, forçando  a existência de condutas e aventuras supostamente secretas, os chamados segredos de Polichinelo, como a do professor, que bebia em casa, secretamente, mas caia na rua, dando lugar a sábio preceito  genuinamente feirense: beba na rua e caia em casa.
Na Micareta, como no mais das coisas, imitamos tudo. Cordões (o das “Melindrosas”, de Manoel de Emília e das “Garotas em Folia”, de Romário Braga, eram os mais famosos) como o dos “Duvidosos”, de Alcides Fadigas, da rua da Aurora, e batucadas, como a criada pelo maestro Estevão Moura, “Os Cadetes do Amor”, não passavam de cópias do que se fazia em Salvador, que não deixava de imitar o que  ocorria  em outras praças famosas  como o Rio de Janeiro e o Recife.
Nos primórdios da Micareta, a famadas festas carnavalescas da capital do Estado tomava a imaginação da juventude local pelas maravilhas que delas eram narradas. Glória eterna frequentar os bailes da Associação Atlética ou do Bahiano de Tênis. E criamos os nossos. O mais concorrido, o da “25 de março” no sobrado, que ainda existe, da centenária sociedade, na Rua Conselheiro Franco,  era desejo de muitos. O salão de festas, no andar superior, embora exíguo, mostrava-se suficiente e deslumbrante.  Os bailes, sob o comando do maestro Tuta Reis, chegou a atrair gente de toda parte e reunir multidão, à porta, somente para ver as personalidades que ali chegavam, mas, principalmente, para se embasbacar com a roupa das mulheres. Muitos ficavam no sereno, noite adentro, quando o cheiro do lança perfume “Rodhouro” (não o veneno que se vende hoje), usado quase sempre para atrair a atenção das senhoritas, tomava toda a rua. Havia outros bailes, menores, como o da “Sociedade Vitória”, também na Rua Conselheiro Franco, o da “Euterpe”, em velho prédio (hoje reformado) da Praça João Pedreira e o das “Melindrosas”, na Rua do ABC, visto, pelas mães de família, como coisa diabólica,  o mais curto caminho para o Inferno.
Os desfiles de carros alegóricos da “Flor do Carnaval” e dos “Amantes do Sol”, alguns surgidos da genialidade de Manoel da Costa Ferreira, seguiram o modelo do Rio de Janeiro e de Salvador. Na capital do Estado brilhavam o “Clube dos Fantoches da Euterpe” e o “Cruz Vermelha”. Este chegou a exibir seus carros, nesta cidade, no desfile dos “Amantes do Sol”, de que era presidente o Cel.Álvaro Simões Ferreira e adepto fervoroso o poeta Aloísio Resende, despertando críticas da facção adversária, que dizia que os adereços do “Cruz Vermelha” aqui chegavam mijados, amassados e vomitados.
Ultimamente, quando resolvemos adotar a monoatração carnavalesca do trio-elétrico, poderíamos imitar outros centros criando espaço onde as manifestações carnavalescas se possam desenvolver sem entraves, embaraços e prejuízos para a comunidade. Necessária e urgente providência.
Hugo Navarro da Silva - Santanopolitano, foi aluno e professor do Colégio Santanópolis. Advogado, jornalista escreve para o "Jornal Folha do Norte". Gentilmente, a nosso pedido, envia semanalmente a matéria produzida

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

ANIVERSÁRIO DE EMANUEL BRITO PORTUGAL

Noel Portugal, como é conhecido, aniversaria hoje. Estamos torcendo pela repetição desta data por muitos anos, com sucesso e saúde.

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO - UEFS CONVIDA PARA LANÇAMENTO

É com imensa satisfação que anunciamos e convidamos todos vocês para o lançamento dos 4 livros organizados por professores da casa, em anexo.

Cordialmente, os organizadores:
  • Marinalva Lopes Ribeiro e Roberto Seixas Cruz
  • Marco Barzano  e Maria de Lourdes Araujo
  • Antonia Almeida, Denise Laranjeira e Ludmila Cavalcante
  • Elenise Andrade

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

FUTEBOL E GREVE

O insucesso de time de futebol, que em seu tempo colheu glórias e fez proselitismo forte mas causou quebras ainda não de todo esquecidas de que escaparam alguns por ter patrimônio de senso e bens capaz de resistir a borrascas  aniquiladoras, balançou o noticiário da segunda-feira, resultado de domingo frustrador de vãs esperanças e tolas expectativas justamente de quem não arrisca “cabana e vinha”, quando se lamentou a falta de financiamento público a clubes de futebol profissional, fazendo lembrar a choradeira de políticos em busca de novas tetas gratuitas ao falar de financiamento público de campanhas eleitorais.
A ajuda financeira, com o suado dinheiro do povo, ao esporte amador, como forma de  auxiliar na  formação da juventude, em parte levada a caminhos perigosos, compreende-se.  Em certos casos é até louvável.
Dar dinheiro do povo, entretanto, a clubes profissionais, que pagam salários muitas vezes acima do que percebam trabalhadores, patrões ou empregados, que realmente promovem o progresso e ajudam a criar a riqueza nacional, é inaceitável. Não há como defender essa forma de insensatez e de irresponsabilidade, a de tratar o dinheiro público como “res nullius” ou maná caído do céu, terrível coisa ainda incrustada no espírito de certos brasileiros como daqueles que se dão ao trabalho de danificar ou destruir patrimônio público, até como lamentável brincadeira, cujos custos recaem, diretamente, sobre quem trabalha, na maioria das vezes honestamente, e pesam no bolso de quem paga escorchantes tributos  para sustentar a vasta roubalheira nacional.
Não que faltasse, no futebol, honestidade a dirigentes. Pelo contrário, o que faltou foi juízo e comedimento.  Mas, sempre existiu quem  aplicasse golpes, pequenos, é verdade, que não  chegaram a abalar as estruturas. Houvesse, na salada, o tempero do dinheiro público,  as quebradeiras teriam sido catastróficas.
O futebol profissional transformou-se, no Brasil, em atividade de elevado risco e elevadíssimos custos,  a bota do diabo, saco sem fundo dentro do ilusório crescimento brasileiro, positivo, sob certos aspectos,  mas  negativo em muitos outros julgados essenciais  aos interesses do povo.
Um deles é o da segurança pública. É certo que durante a greve da Polícia Militar recrudesceu a criminalidade. A greve levou a culpa como se antes Feira de Santana gozasse da tranquilidade de convento.  A criminalidade cresceu, apesar da presença, nas ruas, da Polícia Civil, que não participou da parede, da guarda civil e de forças federais que acorreram em socorro à nossa gente acuada e temerosa da ação dos marginais. Ninguém, entretanto, evitou os enormes prejuízos, o fechamento do comércio, dos serviços públicos e escolas. Não queremos falar do Forum, que apesar da resistência de dois ou três Juízes, que enfrentaram a situação, corajosamente, fecha até quando há ameaça de chuva no nordeste do Paraguai.
Muito antes do movimento grevista  a prática de crimes já estava em plena e livre ascensão nesta  cidade de muitas entradas e saídas, levando nosso povo a uma situação de quase pânico  diante da desenvoltura com que bandidos de todos os quilates praticavam toda sorte de  delitos contra a vida e contra o patrimônio. Passada a greve, ou, na linguagem das autoridades, restabelecida a ordem e a normalidade, o quadro de insegurança não mudou. Há toda uma cultura de prática de crimes estabelecida, que não vai desaparecer com promessas e entrevistas à imprensa. O policiamento tem que merecer, do governo do Estado, urgentes providências como o aumento do número de policiais, viaturas em condições de uso, telefones que funcionem, presença permanente nas ruas e todo o suporte necessário a trabalho correto, moderno e eficiente. A intranquilidade ainda não se afastou  dos lares feirenses. Nem só de carnaval vivem os bahianos.

 Hugo Navarro da Silva - Santanopolitano, foi aluno e professor do Colégio Santanópolis. Advogado, jornalista escreve para o "Jornal Folha do Norte". Gentilmente, a nosso pedido, envia semanalmente a matéria produzida

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

sábado, 18 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

OS SEXALESCENTES

Recebi um e-mail, com este texto de autoria desconhecida.

Os sexalescentes...

Se estivermos atentos, podemos notar que está aparecendo uma nova franja social: a das pessoas que andam à volta dos sessenta anos de idade, os sexalescentes: é a geração que rejeita a palavra"sexagenário" porque simplesmente não está nos seus planos deixar-se envelhecer.
Trata-se de uma verdadeira novidade demográfica - parecida com a que, em meados do século XX, se deu com a consciência da idade da adolescência, que deu identidade a uma massa de jovens oprimidos em corpos desenvolvidos que até então não sabiam onde meter-se nem como vestir-se. Este novo grupo humano, que hoje ronda os sessenta, teve uma vida razoavelmente satisfatória. São homens e mulheres independentes que trabalham há muitos anos e que conseguiram mudar o significado tétrico que tantos autores deram durante décadas ao conceito de trabalho. Que procuraram e encontraram, há muito, a atividade de que mais gostavam e que com ela ganharam a vida. Talvez seja por isso que se sentem realizados... Alguns nem sonham em aposentar-se. E os que já se aposentaram, gozam plenamente cada dia, sem medo do ócio ou da solidão, crescem por dentro, quer num, quer na outra. Desfrutam a situação porque, depois de anos de trabalho, criação dos filhos, preocupações, fracassos e sucessos, sabem bem olhar para o mar sem pensar em mais nada ou seguir o voo de um pássaro da janela de um 5.ºandar...
Neste universo de pessoas saudáveis, curiosas e ativas, a mulher tem um papel destacado. Traz décadas de experiência de fazer a sua vontade, quando as suas mães só podiam obedecer, e de ocupar lugares na sociedade que as suas mães nem tinham sonhado ocupar. Essa mulher sexalescente sobreviveu à bebedeira de poder que lhe deu o feminismo dos anos 60. Naqueles momentos da sua juventude, em que eram tantas as mudanças, parou e refletiu sobre o que, na realidade, queria. Algumas optaram por viver sozinhas, outras fizeram carreiras que sempre tinham sido exclusivamente para homens, outras escolheram ter filhos, outras não, foram jornalistas, atletas, juízas, médicas, diplomatas ...
Mas cada uma fez o que quis: reconheçamos que não foi fácil, e, no entanto, continuam a fazê-lo todos os dias.Algumas coisas podem dar-se por adquiridas. Por exemplo, não são pessoas que estejam paradas no tempo: a geração dos "sessenta", homens e mulheres, lida com o computador como se o tivesse feito toda a vida. Escrevem aos filhos que estão longe (e veem-se) e até se esquecem do velho telefone para contactar os amigos - mandam e-mails com suas notícias, ideias e vivências. De maneira geral, estão satisfeitos com o seu estado civil e, quando não estão, não se conformam e procuram mudá-lo. Raramente se desfazem em prantos sentimentais. Ao contrário dos jovens, os sexalescentes conhecem e pesam todos os riscos. Ninguém se põe a chorar quando perde: apenas reflete, toma nota e parte pra outra ... 
Os maiores partilham a devoção pela juventude e as suas formas superlativas, quase insolentes de beleza; mas não se sentem em retirada. Competem de outra forma, cultivam o seu próprio estilo ... Os homens não invejam a aparência das jovens estrelas do desporto ou dos que ostentam um Armani, nem as mulheres sonham em ter as formas perfeitas de uma modelo. Em vez disso, conhecem a importância de um olhar cúmplice, de uma frase inteligente ou de um sorriso iluminado pela experiência. Hoje, as pessoas na década dos sessenta estreiam uma idade que não tem nome. Antes seriam velhos e agora já não o são. 
Hoje têm boa saúde, física e mental, recordam a juventude, mas sem nostalgias, porque ajuventude (ela própria) também está cheia de nostalgias e de problemas. Celebram o sol em cada manhã e sorriem para si próprios...Talvez por alguma secreta razão que só sabem e saberão os que chegam aos 60 no século XXI ...

ANIVERSÁRIO DE ADROALDO DE OLIVEIRA DÓREA


Completa mais um ano de vida o  Santanopolitano,  Adroaldo de Oliveira Dórea . Vida longa e cheia de felicidade, é o que deseja o Blog 
Sanatanópolis. 






quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

ANTES E DEPOIS

CÉLIA BACELAR BAHIA, professora de Educação Física.




ANTES
no desfile de 7 de setembro 
(anos de 1967 e 1968) 
                                           
                                                                      DEPOIS, no II Encontro.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

FALECIMENTO DE PORFÍRIO ARAÚJO DOS SANTOS

Faleceu o Santanopolitano, Porfírio Araújo dos Santos, conhecido por todos como POPÓ.

Popó foi porteiro, inicialmente do Auditório Cine Teatro Santanópolis e posteriormente no Colégio, de 1975 até a extinção do Colégio

Nossos profundos sentimentos a toda família.


No BLOG 1 (http://santanopolis.zip.net/funcionarios/)  entrevista com Popó, publicada em 05/02/2010.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

ANIVERSÁRIO DE SOLEIDE OLIVEIRA AMARAL


Parabéns Soleide, desejamos muita saúde, tranqüilidade e muitas alegrias junto aos seus. Um abraço.


sábado, 11 de fevereiro de 2012

MEU NOME É CLAY? QUAL É MEU NOME, IDIOTA

Dave Zirin
O esporte sempre foi utilizado como propaganda de governo, mostrando excelencia de educação de um País. Ex: Hitler em 1936 promoveu as Olimpiadas e sonhou ser a Alemanha séde de todas as Olimpíadas. Evandro.
Entrevista com o cronista Dave Zirin sobre o livro que tem como personagem central Muhammad Ali, que completou 70 anos esta semana

18/01/2012
Igor Ojeda
da Redação


Muhammad Ali

“Se eu ganhasse um dólar por cada coisa que há de errado no esporte, Bill Gates seria meu mordomo”, disse certa vez o cronista esportivo estadunidense Dave Zirin. Vivendo em Washington, capital dos Estados Unidos, Zirin se diferencia da imensa maioria dos colegas de profissão por seu estilo contestador. Critica o esporte como negócio e seu uso por políticos oportunistas. Sobretudo, abomina a mídia esportiva de seu país que, de tão corporativa, “diminui os esportistas que expressam opiniões políticas”. Segundo ele, nunca houve espaço nos jornais para demonstrações de resistência, ou para manifestações radicais no setor
esportivo. São histórias muitas vezes escondidas, “pela mesma razão que a maioria das histórias de radicalismo nos EUA está escondida”. Mas Zirin se propõe a trazê-las à luz. Pela editora Haymarket Books (
www.haymarketbooks.org), lançou o livro What’s my name, fool? Resistance in the United States (em tradução livre, Qual é meu nome, idiota? Esportes e resistência nos Estados Unidos). Na obra, resgata exemplos de resistência no esporte desde o começo do século 20 até os dias atuais. Exemplos como o de Marvin Miller, pioneiro na conquista de benefícios, pensões e melhores condições de trabalho para jogadores de beisebol na década de 1960. Ou como o de Jackie Robinson, primeiro negro a ingressar na liga profissional de beisebol, em 1947. Ou ainda como o de Pat Tillman, jogador de futebol americano do Arizona Cardinals que, apesar de voluntário para lutar no Afeganistão depois dos atentados de 11 de setembro de 2001, recusou inúmeros convites do governo para fazer comerciais incentivando o alistamento. Mas, principalmente, exemplos como o de Muhammad Ali, campeão mundial de boxe que está semana completaria 70 anos e que, nos anos 1960, criou comoção nacional ao aderir à luta dos negros estadunidenses e ao movimento antiguerra – e que, além de tudo, inspirou o título do livro. Mas essa é uma história para o próprio Dave Zirin contar.
Atletas fazem gestos tìpicos
dos Panteras Negras

Foi muito difícil pesquisar para o livro, já que as histórias são secretas?

Algumas histórias foram muito difíceis de trazer à luz, mas as entrevistas ajudaram muito. Eu entrevistei pessoas como o cronista esportivo radical dos anos 1930 Lester “Red” Rodney (editor de esportes do jornal do Partido Comunista The Daily Worker, que, nos anos 1930 usou a publicação como um centro organizativo da luta pela integração racial no beisebol) e o atleta olímpico John Carlos (velocista medalha de bronze nas Olimpíadas de 1968, na Cidade do México, que, junto com Tommie Smith, medalha de ouro, subiu ao pódio erguendo o braço direito com as mãos cerradas e vestidas com luvas negras, em um gesto típico dos Panteras Negras, grupo político radical de defesa dos negros nos EUA). Eles me contaram suas histórias sem filtro


Muhammad Ali é o personagem central do livro. Por quê? Ele é o personagem central da resistência política nos esportes nos EUA?
Esse livro é sobre a intersecção entre esporte e política radical. E o ponto alto dessa história é o momento quando o campeão mundial peso-pesado de boxe tinha um pé na luta pela liberdade dos negros e um pé no movimento antiguerra (Ali recusou- se a lutar na Guerra do Vietnã). Essa é a história do grande Muhammad Ali, a pessoa a quem de fato devo o título de meu livro. Hoje fica difícil de imaginar, pois sua imagem é usada para vender de tudo, de Sprite a Microsoft, mas nos anos 1960 Ali foi o atleta mais polarizador, caluniado e destacado do planeta. O campeão tornou pública sua jornada política quando começou uma amizade com Malcolm X (líder do Movimento dos Muçulmanos Negros e mais tarde criador da organização Unidade Afro-Americana, não-religiosa e de inspiração socialista. Foi assassinado em fevereiro de 1965, com 13 tiros) e mudou seu nome de Cassius Clay primeiro para Cassius X e depois para Muhammad Ali. Não há palavras para descrever a tempestade que isso causou. O campeão dos peso-pesados, supostamente um símbolo da bandeira vermelha, branca e azul dos EUA, entra no Movimento dos Muçulmanos Negros, organização de Malcolm X que, de forma não-apologética, acreditava na violência dos negros em defesa própria. Se quiser pensar em uma comparação com os dias de hoje, imagine a filha de George W. Bush, Jenna Bush, casada com John Walker Lindh (jovem estadunidense preso em 2001 por lutar ao lado dos talebãs no Afeganistão).

E por que o título What´s my name, fool? (Qual é meu nome, idiota?)?
Chamar o campeão de Clay ou Ali dizia tudo sobre você. Dizia de que lado você estava na luta pela libertação dos negros, nas batalhas pelo direito à expressão e, em breve, na Guerra do Vietnã (1965-1975). Essa controvérsia sobre o nome alcançou seu auge em novembro de 1965, quando Ali lutou contra o patrioticamente e orgulhosamente chamado Floyd Patterson, boxeador que já havia sido duas vezes campeão mundial. Na coletiva de imprensa pré-luta, Patterson disse: “Esta luta é uma cruzada para recuperar o título dos muçulmanos negros. Como um católico, estou lutando contra Clay – e, sim, seu nome é Clay – como um dever patriótico para devolver a coroa para a América”. Ali prolongou a luta e golpeou Patterson brutalmente por nove rounds, gritando “Vamos América! Vamos, América Branca! Qual é meu nome? Meu nome é Clay? Qual é meu nome, idiota?” “Qual é meu nome, idiota?” foi uma declaração, um aviso de que uma voz emergente não seria silenciada.

Como foi a reação da sociedade e da mídia estadunidense aos exemplos de resistência no esporte?
Sempre depende do quão grandes são os movimentos sociais nos EUA. A mídia, quase de forma uniforme, diminui os esportistas que expressam opiniões políticas, principalmente se por trás do que eles falam há um movimento social avançado, ou se abraçam campanhas por justiça.

Parece que muitos dos exemplos de resistência no esporte têm um forte componente racial. É isso mesmo? Por quê?
Alguns têm. Isso acontece pelo modo como esporte e raça funcionam nos EUA. Esporte, na teoria, é um campo onde todos são iguais, então é um lugar onde os povos chamados “inferiores” podem desafiar ideias racistas em um ambiente muito público.

A Olimpíada é o melhor momento para protestar, como fizeram os Panteras Negras em 1968?
A Olimpíada é certamente o evento esportivo mais político e global do mundo. Então se torna uma plataforma onde os atletas podem expressar suas visões.

Você pretende um dia pesquisar histórias de resistência no esporte que aconteceram em outros países?
Certamente espero fazer isso em meus livros futuros, em especial pesquisar a função do futebol na Europa, África e América Latina.

Qual será o tema de seu próximo livro?
Quero pesquisar sobre futebol e movimentos sociais.

QUEM É
O cronista esportivo estadunidense Dave Zirin é editor do Prince George’s Post (jornal do condado de Prince George, em Maryland), onde escreve a coluna semanal Edge of Sports (EdgeOfSports.com). Colabora regularmente como comentarista esportivo no programa da rádio Air América “So What Else Is News”, que se propõe a desconstruir as notícias veiculadas pela mídia corporativa, e na revista Slam Magazine, especializada em basquete.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

FALECIMENTO DE SILFREDO SILVA OLIVEIRA

Faleceu nesta madrugada, em Salvador,o Santanopolitano Silfredo, era filho do finado Dario Mascarenhas Oliveira, foi vereador em São Gonçalo dos Campos onde residia.
Juntamo-nos aos familiares no sentimento de perda.

OS DISCÍPULOS E OS MESTRES

Um poeta escreveu que a vida é trapaceira. O povo, desde cedo, entendeu que a existência é feita de subidas e descidas, tranquilidade e tropeços em que comunidades e pessoas passam de cavalo a burro, mas às vezes mudam de burro a cavalo.
É atribuída a Cícero a afirmativa de que “podes ir a Roma de jumento, já que comeste o cavalo”, dirigida, certamente, a algum estróina, talvez inspirada na fábula em que valente e orgulhoso ginete de batalha, depois de muitas guerras foi levado a fazer trabalhos de burro de carga. Quando estourou nova guerra pediu ao dono que se alistasse na infantaria. Se queria guerra, que a fizesse a pé.
Um ditado resume a inconstância da vida humana: “Quando a roda está girando, ora uma parte fica em cima, ora outra”, referindo-se às variações a que estão sujeitas pessoas e comunidades, que passam instantes de felicidade  inevitavelmente alternadas com outros, de provações, sofrimento e intranquilidade, demonstração da única certeza da vida, a de que nada é certo.
O mundo foi feito assim. Nascimento e morte, dia e noite, subidas e descidas, saúde e doença, alegria e tristeza, maré baixa e alta, paz e guerra, vitórias e derrotas, sorte e azar, euforia e tristeza, ganhos e perdas, riqueza e pobreza, crença e descrença.
Esta cidade, que tem experimentado incontáveis fases de alegrias, vexames e incômodos constrangimentos, nunca presenciou tamanha transformação como a que a assaltou, em menos de vinte e quatro horas, afetando toda a sua  rotina de relativa tranquilidade e muito trabalho, provocando danos e prejuízos jamais imaginados.
No dia 31 de janeiro políticos ligados ao governo do Estado reuniram-se, em audiência pública, para resolver, imediatamente, o problema do prometido aeroporto de Feira. Foi espetáculo maravilhoso. Descobriu-se que aeroporto, agora, precisa de audiência pública e choveram promessas de modernização, ampliações, licitações, desapropriações, equipamentos, vôos diários e verbas em profusão para a gigantesca obra, além de garantias de outras maravilhas para quando o aeroporto alcançar a meta de oito mil  embarques por mês. O povo, em êxtase, viu o memorável acontecimento como verdadeiro espetáculo pirotécnico, muito mais empolgante que o de Copacabana, no Ano Novo, embora certo de que tudo não passava de fantasia eleitoreira, festival de quimeras e mentiras.  O evento, entretanto, foi executado com aspecto de seriedade. Até um senador, que segundo alguns não faz parte dos arquivados, já que o Senado se transformou, ultimamente, em arquivo de imprestáveis, deu  conotação de coisa séria à retumbante “audiência”.
No dia imediato, entretanto, cerca do meio-dia, súbita e inesperadamente Feira entrou em estado de choque. Houve generalizadas correrias, boatos e notícias de arrastões, assaltos, tiroteios e mortes, em várias partes da cidade, provocando pânico e criando verdadeira situação de desespero, nas ruas,  que ficaram desertas,suspensão do transporte coletivo e fechamento total do comércio,  escolas e repartições públicas. O pânico se agravou quando autoridades pediram à população que evitasse sair de casa e noticiou-se que o Complexo Policial havia trancado seus portões. A intranquilidade e o desespero, atribuídos à greve da Polícia Militar, resultaram em irrecuperáveis prejuízos para muitos. O fato mostra a instabilidade da vida, mas, sobretudo, a verdade da assertiva de Ovídio, usada por Ruy Barbosa, na monumental “Réplica”, fruto da discussão do projeto de Código Civil de 1916, de que Ruy foi relator: “Tanto é fácil aos discípulos sobrepujar algumas vezes aos mestres que os precederam”.
No caso da greve da PM, os discípulos estão a demonstrar que tiveram bons mestres. Sempre se colhe o que se planta.
Hugo Navarro da Silva - Santanopolitano, foi aluno e professor do Colégio Santanópolis. Advogado, jornalista escreve para o "Jornal Folha do Norte". Gentilmente, a nosso pedido, envia semanalmente a matéria produzida

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

ANIVERSÁRIO DE WILSON PEREIRA

 Mais um ano de vida, completa hoje o Santanopolitano Wilson Pereira. Daqui desejamos a repetição por muitos anos, com saúde e felicidade.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

DESPEDIDA DO TREMA

O Santanopolitano João Felix, mandou o e-mail abaixo que repassamos.

Não sei quem escreveu, mas quem assina é o TREMA ...
É uma tremenda aula de criatividade e bom humor, por sinal, com acentuada inteligência. A consequência não poderia ser outra: uma agradável leitura...



 

Estou indo embora. Não há mais lugar para mim. Eu sou o trema. Você pode nunca ter reparado em mim, mas eu estava sempre ali, na Anhangüera, nos aqüíferos, nas lingüiças e seus trocadilhos por mais de quatrocentos e cinqüentas anos.
Mas os tempos mudaram. Inventaram uma tal de reforma ortográfica e eu simplesmente tô fora. Fui expulso pra sempre do dicionário. Seus ingratos! Isso é uma delinqüência de lingüistas grandiloqüentes!...
O resto dos pontos e o alfabeto não me deram o menor apoio... A letra U se disse aliviada porque vou finalmente sair de cima dela. Os dois pontos disse que seu sou um preguiçoso que trabalha deitado enquanto ele fica em pé.
Até o cedilha foi a favor da minha expulsão, aquele C cagão que fica se passando por S e nunca tem coragem de iniciar uma palavra. E também tem aquele obeso do O e o anoréxico do I. Desesperado, tentei chamar o ponto final pra trabalharmos juntos, fazendo um bico de reticências, mas ele negou, sempre encerrando logo todas as discussões. Será que se deixar um topete moicano posso me passar por aspas?... A verdade é que estou fora de moda. Quem está na moda são os estrangeiros, é o K e o W, "Kkk" pra cá, "www" pra lá.
Até o jogo da velha, que ninguém nunca ligou, virou celebridade nesse tal de Twitter, que aliás, deveria se chamar TÜITER. Chega de argüição, mas estejam certos, seus moderninhos: haverá conseqüências! Chega de piadinhas dizendo que estou "tremendo" de medo. Tudo bem, vou-me embora da língua portuguesa. Foi bom enquanto durou. Vou para o alemão, lá eles adoram os tremas. E um dia vocês sentirão saudades. E não vão agüentar!...
Nós nos veremos nos livros antigos. saio da língua para entrar na história.

Adeus,
Trema.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

FALECIMENTO DE ITARACY AZEVEDO PEDRA BRANCA


ITARACY AZEVEDO PEDRA BRANCA (1961 a 1971)
Nasceu em Feira de Santana, no dia 02 de agosto de 1935. Filho de Ângelo Pedra Branca e Maria Azevedo Pedra Branca.
Foi alfabetizado por seus pais e sua primeira professora foi Antonieta Boaventura. Estudou também no Asilo de N. Sª. de Lourdes, quando foi liberado para alunos do sexo masculino. Concluiu o primário na Escola Anexa à Escola Nornal, com a estimada Helena Assis. Fez o ginásio e o Curso Técnico em Contabilidde no Colégio Santanópolis.
Iniciou a carreira profissional como locutor no auto-falante de Dudinha que tinha o nome de SPR Constelação (Serviço de Publicidade Regional) e a Voz do Norte, que cobria parte da cidade até a Praçá da Matriz. Este trabalho foi um passo para ser chamado para Rádio Sociedade de Feira de Santana.
Em 1951quando inaugurava a Rádio Cultura, passou cerca de 5 anos, como locutor, terminando como diretor-gerente, no de Oscar Marques.
Experimentou uma nova vida, quando se tornou viajante comercial, em que rodou a Bahia inteira, como representante de laboratório, depois negociou com tecidos.
No final da década de 50, estabeleceu por conta própria um escritório de representação e tornou-se comercíante, na Rua Sales Barbosa, com atacado de miudezas e confecções.
A convite do deputado Oscar Marques, candidatou-se vereador e elegeu-se. No governo de Newton Falcão assumia nandato de vereador, na vaga de Dr. Roque Aras (1972).
Na gestão de Dr. José Falcão foi convidado para ocupar a Secretaria Extraordinária do Turismo, depois foi criada a Secretaria de Turismo e permaneceu todo o período de governo (l972 a 1976).
Na segunda gestão de Dr. José Falcão, que foi de 6 anos novamente assumiu a Secretaria de Turismo, Recreação e Cultura, onde realizou l0 Micaretas, como também teve o privilégio de Organizar a programação do l. Centenário de Feira de Santana, em 1973, o Cinqüentenário da Micareta e o Cinqüentenário do Pe. Ovídio de São Boaventura.
Na 3ª gestão de Dr. José Falcão foi Diretor de Cultura, sendo que administrou o Museu de Arte Contemporânea, até sua morte e início do governo de Clailton Mascarenhas.
Em 1977, submeteu-se a vestibular no Curso de Direito diplomando-se em 08 de dezembro de 1982, na Faculdade Católica do Salvador.
Retornou a Feira de Santana, entrou nas lides forenses, mas n
este período Dr. José Falcão elegeu-se Deputado Federai e o convidou para assessorá-lo, em Brasília, permaneceu lá por um curto período de tempo.
Em 1991, foi nomeado Diretor Geral do CIS (Centro Industrial do Subaé), permanecendo até 1997.
Voltou à profissão e foi nomeado no dia 09 de dezembro pelo Tribunal da Justiça para Conciliador do Juizado Especial de Apoio no SAC, onde permanece até o dia de hoje.
Divide o tempo com o juizado e no Escritório de Causas Cíveis e Comerciais.
Exerceu o cargo de presidente da Sociedade Filarmônica Vitória durante 7 anos; Conselheiro do Fluminense e do Bahia de Feira; Secretário da AFAS.


Fonte: Lélia Vitor Fernandes de Oliveira, “INQUILINOS DA CASA DA CIDADANIA”

ANIVERSÁRIO DE HAMILTON BACELAR

 O aniversariante de hoje é o Santanopolitano, Hamilton. Tocou na banda, era do time de futebol de salão. Hoje fisioterapêuta com consultório em Feira. Desejamos a êle muitos anos de vida.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

PÉROLAS NO TRIBUNAL

A Santanopoitana, ANA AMELIA OLIVEIRA PIMENTEL mandou e-mail interessante que abaixo reproduzimos.

Estas são piadas retiradas do livro 'Desordem no tribunal'. São coisas que as pessoas disseram e que foram transcritas textualmente pelos taquígrafos que tiveram que permanecer calmos enquanto estes diálogos realmente aconteciam à sua frente. 
Advogado
: Qual é a data do seu aniversário?
Testemunha
: 15 de julho.
Advogado
: Que ano?
Testemunha
: Todo ano.
____________________________________________

Advogado 
: Essa doença, a miastenia gravis, afeta sua memória?
Testemunha
 : Sim.
Advogado
  : E de que modo ela afeta sua memória?
Testemunha
 : Eu esqueço das coisas.
Advogado
  : Você esquece... Pode nos dar um exemplo de algo que você tenha esquecido?
____________________________________________
 
Advogado
  : Que idade tem seu filho?
Testemunha
 : 38 ou 35, não me lembro.
Advogado 
: Há quanto tempo ele mora com você?
Testemunha
 : Há 45 anos.
 
__________________________________________
 
Advogado
  : Qual foi a primeira coisa que seu marido disse quando acordou aquela manhã?
Testemunha
 : Ele disse, 'Onde estou, Bete?'
Advogado 
: E por que você se aborreceu?
Testemunha
 : Meu nome é Célia.
____________________________________________
 
Advogado  : Seu filho mais novo, o de 20 anos...
Testemunha
 : Sim.
Advogado 
: Que idade ele tem?
______________________________________________
 
Advogado 
: Sobre esta foto sua... o senhor estava presente quando ela foi tirada?
_______________________________________________
 
Advogado
  : Então, a data de concepção do seu bebê foi 08 de agosto?
Testemunha
 : Sim, foi.
Advogado 
: E o que você estava fazendo nesse dia?
_______________________________________________
 
Advogado
  : Ela tinha 3 filhos, certo?
Testemunha
 : Certo.
Advogado
  : Quantos meninos?
Testemunha
 : Nenhum
Advogado
  : E quantas eram meninas?
_______________________________________________
 
Advogado 
: Sr. Marcos, por que acabou seu primeiro casamento?
Testemunha
 : Por morte do cônjuge.
Advogado
  : E por morte de que cônjuge ele acabou?
_______________________________________________
 
Advogado
  : Poderia descrever o suspeito?
Testemunha
 : Ele tinha estatura mediana e usava barba.
Advogado
  : E era um homem ou uma mulher?
______________________________________________
 
Advogado
  : Doutor, quantas autópsias o senhor já realizou em pessoas mortas?
Testemunha
 : Todas as autópsias que fiz foram em pessoas mortas...
_______________________________________________
 
Advogado
  : Aqui na corte, para cada pergunta que eu lhe fizer, sua resposta deve ser oral, Ok? Que escola você freqüenta?
Testemunha
 : Oral.
_______________________________________________
 
Advogado 
: Doutor, o senhor se lembra da hora em que começou a examinar o corpo da vitima?
Testemunha
 : Sim, a autópsia começou às 20:30 h.
Advogado
  : E o sr. Nelson já estava morto a essa hora?
Testemunha
 : Não... Ele estava sentado na maca, se perguntando porque eu estava fazendo aquela autópsia nele.
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Advogado 
: O senhor está qualificado para nos fornecer uma amostra de urina?
_______________________________________________
 
Essa é a melhor

Advogado
  : Doutor, antes de fazer a autópsia, o senhor checou o pulso da vítima?
Testemunha
 : Não.
Advogado
  : O senhor checou a pressão arterial?
Testemunha
 : Não..
Advogado 
: O senhor checou a respiração?
Testemunha
 : Não.
Advogado 
: Então, é possível que a vítima estivesse viva quando a autópsia começou?
Testemunha
 : Não.
Advogado
  : Como o senhor pode ter essa certeza?
Testemunha
 : Porque o cérebro do paciente estava num jarro sobre a mesa.
Advogado
  : Mas ele poderia estar vivo mesmo assim?
Testemunha
 : Sim, é possível que ele estivesse vivo e cursando Direito em algum lugar!!!

Nos esforcemos para não cometermos pérolas desse tipo nos tribunais...

Filme do Santanopolis dos anos 60